Debate em Viseu: «A saúde é um direito, não é um negócio»
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Num documento ali divulgado, o sindicato da Fectrans/CGTP-IN apresentou contas
dos lucros que deixaram de reverter para o Estado;
dos 2853 postos de trabalho eliminados entre 2009 e 2015;
da deterioração da qualidade do serviço;
do encerramento de 481 estações e 1047 postos de Correios, entre 2002 e 2015;
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Desenho de Fernando Campos (o sítio dos desenhos)
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Uma trabalhadora da loja do Pingo Doce de Miraflores foi impedida pela hierarquia directa e gerente da loja de fechar a caixa para fazer as necessidades fisiológicas.
Como já aconteceu, com os nervos em franja, acabou por urinar-se no posto de trabalho.
De violência em violência…
Nessa altura, fechou mesmo a caixa registadora, solicitando aos clientes que fossem para a caixa do lado.
Dirigiu-se ao gerente a comunicar que precisava de ir a casa tomar um duche e mudar de roupa.
Resposta do negreiro, «você é que sabe»!!
Depois do regresso de casa, e de tanta humilhação, ainda foi interrogada se «ia fazer alguma coisa»...
Intervenção da eleita do PCP na Assembleia Municipal de Viseu
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Publicado neste blog:
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Gamado AQUI:
Dois anos de redução de salários,
dois anos de redução do preço da hora extraordinária,
dois anos de aumento do horário de trabalho,
dois anos de diminuição do número de feriados e do número de dias de férias,
dois anos de redução das indemnizações pagas por rescisão de contrato,
dois anos de redução do valor do subsídio de desemprego e de doença,
dois anos de marcha à ré,
dois anos perdidos em nome da competitividade.
«Portugal voltou a perder lugares no 'ranking' mundial de competitividade de 2013-2014»
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Leiam um levantamento de problemas relativo ao Pingo Doce/Grupo Jerónimo Martins realizado pelo CESP (Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal), e que tem no seu âmbito a responsabilidade pelo acompanhamento dos trabalhadores deste tipo de superfícies comerciais:
As violações de regras e normas que mais afectam os trabalhadores, a sua saúde e vida pessoal e familiar são:
As relacionadas com a organização dos horários de trabalho; as alterações diárias de horário; as mudanças sistemáticas dos dias de descanso semanal; os descansos em dias não consecutivos (seguidos); os descansos que para muitos trabalhadores não coincidem com os sábados e domingos; as alterações de horário impostas consecutivamente pelas chefias, forçando os trabalhadores a assinar o impresso a pedir a alteração para escamotear a imposição da chefia, muitas vezes para encobrir desleixo, falta de organização ou de formação.
O uso das avaliações e dos correspondentes prémios como «armas de arremesso» ou te sujeitas a fazer o que eu mando, o que eu quero e te calas, ou já sabes...
A contratação a termo para ocupar postos de trabalho permanentes, para classificar os trabalhadores sucessivamente no nível de Operador Ajudante, o mais baixo da grelha salarial, dispor deles e submeter às violências e arbitrariedades de algumas hierarquias, que nalguns casos, são tão precárias e mal qualificadas quanto as suas vítimas.
Os salários dos trabalhadores mais antigos e qualificados que estão a ser «apanhados» e ultrapassados pelo salário mínimo dos novos trabalhadores, porque não foram actualizados e se desvalorizaram.
A colocação de trabalhadores, mais antigos e mais qualificados, a desempenhar por «castigo», funções menos qualificadas e desprestigiantes, exemplo: recolha de carros nos parques, limpeza de espaços nos bares, recolha de louças, etc, ... em algumas lojas, para saturar os trabalhadores e os forçar a despedir-se, exemplo: Braga (ex– Feira Nova).
Deficiente, inferior qualificação profissional de muitos trabalhadores, desempenham funções superiores à categoria e salário que lhe está atribuído, exemplo: trabalhadoras da limpeza a desempenhar as funções de operadores e operadores a desempenhar funções de chefia.
Estagiários que devem ser operadores e continuam estagiários.
Refeitórios atulhados de lixo, transformados em arrecadações, vestiários, outros com falta de luz, ventilação, equipamento, higiene e limpeza.
Corredores e portas de emergência pejados, atafulhados a servir de armazém de retém.
Casas de banho atafulhadas com pouca limpeza e higiene, avariadas e insuficientes.
Cacifos pessoais insuficientes, colocados fora do sítio adequado nalguns casos em corredores e refeitórios.
Como se pode verificar as estruturas sindicais estão muito longe de se preocuparem «apenas» com salários...
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Já agora, leiam a resposta dos recursos humanos do Grupo Jerónimo Martins à solicitação do CESP para o agendamento de uma reunião com vista à apresentação do Caderno Reivindicativo do Pingo Doce:
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Lisboa, 21 de Outubro de 2011
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Exmos. Senhores,
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Acusamos a recepção de carta de V. Exas. datada de 19 de Outubro de 2011 sobre o assunto «Envio de Caderno Reivindicativo».
Informamos que, não nos será possível reunir com V. Exas. em qualquer das datas propostas.
Com os melhores cumprimentos,
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Assina:
(...)
Direcção Relações Laborais Grupo JM
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