A Crise do Sistema Capitalista: os números de Portugal (21)
Grandes fortunas crescem com a crise
Imunes à crise, os 25 portugueses mais ricos concentram 8,5 por cento da riqueza nacional e viram a sua fortuna crescer para 14,7 mil milhões de euros em 2015.
Segundo a lista anual da revista Exame, publicada dia 30, Américo Amorim conserva a primeira posição com uma fortuna avaliada em 2,5 mil milhões de euros.
Segue-se Soares dos Santos, o dono do Pingo Doce, cujo património aumentou cem milhões de euros para quase 1,8 mil milhões, e Belmiro de Azevedo, que acumulou mais cem milhões para um total de 1,4 mil milhões de euros.
Os Guimarães de Mello são a família mais rica, com uma fortuna de 1,2 mil milhões de euros, aplicada no Grupo José de Mello, Brisa, CUF, Efacec e EDP.
Zonas urbanas concentram 90% da população
Quase três quartos dos portugueses (72%) residem em áreas predominantemente urbanas, que representam apenas 18 por cento do território nacional.
Outros 15 por cento habitam em áreas medianamente urbanas (correspondentes a 20 por cento do território nacional) e apenas 13 por cento vivem em áreas predominantemente rurais, cuja extensão territorial corresponde a mais de três quintos (62%) da área total do País.
Os dados são relativos a 2011 e constam da 4.ª edição do Retrato Territorial de Portugal, publicado, dia 31, pelo Instituto Nacional Estatística.
Abandono escolar acima da média da UE
A taxa de abandono precoce de educação e formação em Portugal situou-se em 17,4 por cento, em 2014, muito acima média de 11,1 por cento do conjunto dos 28 países da União Europeia.
Segundo o Instituto Nacional de Estatística, 19 dos 28 países membros já alcançaram uma taxa inferior a dez por cento.
No nosso País, as taxas mais baixas verificam-se na região Centro (14%) e na Área Metropolitana de Lisboa (14,4%). As mais altas, nos Açores (30%), na Madeira e Algarve (20%).