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O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

«Que se sentem os fascistas no banco dos réus» 70 anos do julgamento de Álvaro Cunhal

Álvaro Cunhal Julgamento.jpg

Em Maio de 1950 “Álvaro Cunhal transformou o tribunal fascista numa tribuna para defesa da democracia, da paz e da independência nacional, e de denúncia da violência e da tortura, quer física quer intelectual, a que foi submetido pela PIDE e pelo regime prisional.

Ao assinalar os 70 anos do seu julgamento, que ocorreu no Tribunal Plenário fascista da Boa Hora, em Lisboa, o PCP reafirma a sua firme luta contra a ideologia fascista e as tentativas de branqueamento do fascismo, reafirmando que é defendendo os valores da Liberdade e da Democracia, da Justiça e Progresso social, da paz e da independência nacional que se constrói o futuro de Portugal.

Publicado neste blog:

 

Vladimir Ilitch Oulianov (Lénine) 22 de Abril de 1870 / 21 de Janeiro de 1924

150 anos do nascimento de Lénine

Lénine 150 anos.jpg

«(...)

Nesta data em que passam 150 anos do nascimento de Lénine mais uma vez reafirmamos o compromisso do PCP com o projecto comunista.

Um projecto que o PCP tudo fará para continuar a honrar, cumprindo as suas responsabilidades nacionais e internacionais de grande força da liberdade, da democracia, do progresso social, do socialismo.

Sim, fomos, somos e seremos comunistas, seguindo na esteira de Lénine!»

 

Lenin last underground_1917

 

Iúri Alieksieievitch Gagárin: O primeiro cosmonauta

12 de Abril: Dia Internacional dos Voos Espaciais Tripulados

Iúri Gagárin9

Foi no dia 12 de Abril de 1961 que o soviético Iúri Gagárin se tornou o primeiro homem a viajar no espaço, a bordo da Vostok I.

Um feito que «abriu o caminho à exploração do espaço para benefício de toda a Humanidade», tal como sublinhou, em Abril de 2011, a Assembleia Geral da ONU, ao declarar 12 de Abril como o Dia Internacional dos Voos Espaciais Tripulados.

Iúri Gagárin_montagem

«Poderei eu alguma vez esquecer o Sol, fonte da vida do nosso planeta, exuberante, de um branco azulado, completamente diferente da sua imagem observável desde a Terra? Os que o viram tal como ele é são ainda pouco numerosos. De todas as maneiras, estou certo de que muitos o verão, dezenas, centenas de terrestres, homens de todas as profissões e cidadãos de todos os países. Procurando decifrar os mistérios do Universo, eles sonharão com o bem dos homens.»

Estas palavras do cosmonauta e herói soviético, escritas por ocasião do cinquentenário da Revolução de Outubro, são de sobra conhecidas pelos que abordaram textos evocativos da sua vida e do feito inesquecível que a ela ficou associada. E nunca é demais lê-las. Testemunho de uma experiência humana pioneira, elas são também demonstrativas do espírito com que Iúri Gagárin abordou a viagem ao espaço extra-terrestre.

Posteriormente, dirá: «Konstantin Tsiolkovski, sábio dotado de um poder de previsão extraordinário, disse que os homens acabariam por conquistar todo o espaço à volta do Sol. Apercebo-me de que esta obra exigirá o esforço de numerosas gerações, desenvolvendo-se em consonância com o ritmo do progresso científico e técnico. Se os homens progressistas unirem os seus esforços, estou convencido de que a Humanidade construirá os primeiros degraus que conduzirão ao Espaço, talvez a Marte. Esta domesticação do Cosmos, realizada num clima de amizade, trará vantagens infinitas também segundo o plano puramente terrestre, por exemplo, em matéria de controlo do clima.»

Iúri Gagárin4

Vostok1_descent_module-Wikp.jpg

VOSTOK 1 Módulo descendente

O voo de Gagárin evidenciou a pujança do programa espacial soviético e o seu pioneirismo na conquista espacial:

em Outubro de 1957, a URSS lançou o primeiro satélite artificial, o Sputnik, e, no mesmo ano, o primeiro ser vivo entrou em órbita: a cadela Laika.

Em 1959, a sonda Luna 2 alcançou a Lua, de cujo lado oculto a sonda Luna 3 enviaria as primeiras imagens, também nesse ano.

Em 1960, os cães Belka e Strelka foram os primeiros seres vivos a regressar em segurança à Terra, depois de um voo espacial.

Já depois do voo de Gagárin, Valentina Tereshkova tornar-se-ia a primeira mulher a conquistar o espaço, em 16 de Junho de 1963.

Vostok-1-musee-du-Bourget-Paris_Wiko.jpg

Nave espacial VOSTOK 1

Depois de sobrevoar a Terra numa nave-satélite, eu vi como é lindo o nosso planeta.

Pessoal, vamos conservar e multiplicar esta beleza, e não destruí-la.

Gagárin

Gagárin, herói soviético e da Humanidade, morreu novo, num voo de treino, a 27 de Março de 1968, pouco tempo depois de ter completado 34 anos.

Hoje, 59 anos passados sobre aquele 12 de Abril, o seu feito inesquecível continua a ser lembrado, assim como a sua audácia, a sua coragem e o seu sorriso confiante e contagiante, que parecia vir de quem sabia que ajudara a abrir uma nova era e parecia dizer-nos que sonhava «com o bem dos homens».

 

Dez anos sobre a falência do Lehman Brothers

magicmoney

No dia 15 de Setembro de 2018, assinalaram-se 10 anos sobre a falência do Lehman Brothers, que marcou o início da actual crise financeira.

 

Neste artigo sucinto iremos falar de quatro pontos considerados como fundamentais no rebentamento da crise de 2008, demonstrando que, passados 10 anos, o capitalismo caminha, inexoravelmente, para a próxima crise.

Alavancagem: todos apontam para a escassez dos capitais próprios dos bancos que ficaram insolventes com os primeiros prejuízos. É dito na generalidade da imprensa que os bancos melhoraram os seus rácios, mas isto não passa de uma falácia. O coelho que o capital financeiro sacou da cartola chama-se Basel III e permite, a partir da ponderação dos activos pelo risco, transformar um rácio de alavancagem de 3% num rácio de 7 ou 9%. Pura cosmética: olhando para os balanços, verificamos que os aumentos de capitais foram residuais e muito abaixo das perdas registadas durante a crise.

Produtos financeiros estruturados: os activos tóxicos foram determinantes na crise. Estes eram criados a partir de créditos duvidosos e vendidos no mercado sem qualquer regulamentação e em não raros casos com notação máxima das agências de rating. Passados dez anos o mercado global de derivados representa hoje sete vezes o PIB mundial, o que quer dizer que está totalmente desligado da economia real! Na União Europeia avança a todos o gás a titularização de créditos para limpar os balanços dos bancos e está na calha a criação de um fundo europeu de pensões destinado a ser o maior fundo de investimento do mundo e cuja gestão poderá ser entregue ao BlackRock.

Os bancos «to big to fail»: com a desregulamentação financeira das décadas de oitenta e noventa assistimos a uma vaga de fusões de instituições financeiras com a criação de entidades «demasiado grandes para falir». Esta situação gerou uma garantia pública implícita sobre eventuais perdas na medida em que se argumentou que a falência destas entidades poderia arrastar toda a economia. No início, registaram-se tentativas tímidas de atacar o problema procurando impor a separação entre bancos de retalho e de investimento, mas foi sol de pouca dura. Hoje, com a União Bancária a servir de catalisador, assistimos a uma nova vaga de fusões e aquisições, com o desaparecimento, desde o início da crise, de um terço dos bancos existentes.

Endividamento: todos falam do excesso do endividamento, público e privado como outro elemento nuclear para o rebentamento da crise. Importa dizer que este endividamento decorre de uma injusta distribuição da riqueza e do rendimento, empurrando muitas famílias para o crédito como recurso último para aquisição de bens essenciais. Passados dez anos, o endividamento público e privado é hoje superior aos níveis pré-crise, com taxas de crescimento duas vezes superior ao PIB.

As crises são parte integrante do sistema capitalista. Registar que, passados 10 anos sobre uma das maiores crises do sistema, tudo continua na mesma, reforçando-se a necessidade de superação do sistema capitalista com um modelo alternativo: o socialismo e o comunismo!

Sublinhados meus

 

Notas soltas sobre os comunistas e as redes sociais

bandeira_pcp oficial.jpg

  1. O Partido Comunista Português (PCP) é uma associação livre, de homens e mulheres livres, que lutam contra a exploração e a opressão capitalistas, pela democracia, pelo socialismo e o comunismo.
  2. No panorama partidário do nosso País, o PCP é o ÚNICO partido que se afirma como um partido de classe. O Partido Comunista Português é o partido da classe operária e de todos os trabalhadores.
  3. É o ÚNICO partido que defende a construção de uma nova sociedade. O PCP tem como objectivos supremos a construção em Portugal do socialismo e do comunismo que permitirão pôr fim à exploração do homem pelo homem.
  4. Para aderir basta apenas que aceite o Programa e os Estatutos, milite numa das suas organizações e o pague a sua quotização.
  5. A estrutura orgânica e o funcionamento do Partido assentam em princípios que visam assegurar simultaneamente, como características básicas, uma profunda democracia interna, uma ÚNICA orientação geral e uma ÚNICA direcção central.
  6. O comunista educado nos princípios democráticos é democrata sem esforço. É democrata porque não sabe pensar e proceder de outro modo. Porque não tem um desmedido orgulho e vaidade individual. Porque tem consciência das suas próprias limitações. Porque respeita, porque ouve, porque aprende, porque aceita que os outros podem ter razão.
  7. As REDES SOCIAIS são uma excelente ferramenta de partilha e divulgação das posições dos comunistas, bem como da sua discussão com pessoas com outro pensamento. NÃO SÃO UM ORGANISMO DO PARTIDO.
  8. As redes sociais são, porque tudo na natureza e na sociedade é dialéctico, uma extraordinária forma de os nossos adversários políticos e inimigos de classe conhecerem e influenciarem a nossa actividade.
  9. Nenhum comunista deve ter dúvidas que as centrais de comunicação e os serviços de informação monitorizam as nossas acções nas redes sociais. Para conhecimento e para acção.
  10. Cada “gosto”, cada opinião, cada desabafo, cada discussão fora dos locais próprios, são dados preciosos para conhecerem os nossos pontos fracos e fortes, para desenvolverem as acções de intriga e de desagregação.
  11. Não é por acaso que nos grupos e fóruns maioritariamente compostos por comunistas aparece sempre quem se faça passar por membro do PCP sem o ser, defendendo posições e orientações que não são as nossas.
  12. Esta é a minha opinião pessoal. É assim que eu penso e ajo. Agradeço que quem concordar partilhe e divulgue.

Fraternais saudações comunistas.

Saúde felicidades e bom trabalho.

facebook

 

Mais uma vez sobre o capitalismo de Estado

Lenin-Engels-Marx

«O QUE É em geral o capitalismo de Estado?

O capitalismo de Estado é um regime económico em que o Estado intervém como um proprietário privado solidário e comum, como um detentor associado de propriedade privada que exprime o interesse dos proprietários privados.

No nosso país muitos gostam de repetir o pensamento de V.I. Lénine de que o monopólio capitalista é a preparação material completa para o socialismo. Mas não se pode entender isto de uma forma simplista, como se bastasse chegar ao poder, nacionalizar a grande indústria capitalista para se obter logo o socialismo.

(...)

Ora os princípios de formação de rendimento na propriedade socialista e na propriedade burguesa são directamente opostos, antagónicos, mesmo quando a propriedade burguesa se reveste da forma estatal.

Com efeito, a propriedade burguesa pode ser socializada completamente e conservar, no entanto, o seu carácter explorador.»

Tatiana Khabarova, Doutorada em Ciências Filosóficas

17 de Maio de 2002

Ler texto integral

 

Operação Vístula-Oder / Prússia Oriental-Curlândia-Cárpatos

Mapa Operação Vístula-Oder2.jpg

Mapa Operação Vístula-Oder1.jpg

 

Assim, escreveu Moskalenko:

«Nos anos da Grande Guerra Pátria, quando milhões de pessoas participavam nos combates com armamento e técnicas eficazes, o problema da concentração de forças tornou-se extraordinariamente difícil. Este princípio ganhou um novo conteúdo. O nosso alto comando aplicou-o frequentemente em operações na frente e conseguiu êxitos assinaláveis. Isto foi muito evidente na batalha de Stalingrado, onde o Exército Vermelho, com um número de forças equivalente, cercou os alemães e liquidou-os.

As nossas tropas praticaram, com êxito, a concentração de forças em quase todas as operações posteriores, sem que o alto comando fascista tenha uma única vez conseguido opor-se-lhe de uma maneira eficaz. Com o decorrer do tempo, o nosso alto comando, cada vez mais confiante, procurava enfraquecer algumas secções para concentrar tropas noutros pontos. Embora estivesse sempre presente o perigo de o adversário atacar em primeiro lugar na secção da frente enfraquecida, nunca foi capaz de o fazer, já que na maioria dos casos o nosso alto comando concentrou as tropas sabiamente, fazendo-o só no último momento, depois de ter enganado o adversário com manobras de diversão.

Os generais de Hitler, que sofreram derrota após derrota, não queriam admitir que os seus fracassos tinham origem na crescente arte do nosso comandante e na capacidade militar dos nossos soldados. Para se justificarem, os generais nazis referiam, entre outras razões, a superioridade de forças do Exército Vermelho, que na verdade tinha sido conseguida nas direcções principais através de uma sábia concentração de forças

 

Resultados e significado das eleições presidenciais na América

lenin7

Todo o programa, toda a propaganda de Roosevelt e dos «progressistas» giram em torno da questão de como salvar o capitalismo através de… reformas burguesas.

 

Lénine: «Resultados e significado das eleições presidenciais na América» de... 1912

Lenin last underground_1917

                                                             Lénine na clandestinidade 1917

 

Em todos os países burgueses, os partidos que defendem o ponto de vista do capitalismo, i.e., os partidos burgueses, formaram-se há muito tempo e são tanto mais sólidos quanto maior é a liberdade política.

Na América essa liberdade é a mais completa. E dois partidos burgueses distinguiram-se aqui por uma notável solidez e força, ao longo de todo um meio século – depois da guerra civil por causa da escravatura, em 1860-1865. O partido dos antigos proprietários de escravos é o chamado «Partido Democrático». O partido dos capitalistas, que defendia a libertação dos negros, veio a ser o «Partido Republicano».

Depois da libertação dos negros, as diferenças entre os dois partidos tornaram-se cada vez menores. A luta entre estes partidos era travada predominantemente em torno do nível mais ou menos elevado dos direitos aduaneiros. Esta luta não tinha qualquer significado relevante para as massas populares. Os dois partidos enganavam o povo, desviavam-no dos seus interesses vitais, através dos seus duelos espectaculares e vazios de conteúdo.

Este chamado «sistema de dois partidos», que reinou na América e na Inglaterra, foi um dos meios mais poderosos para impedir a formação de um partido operário independente, i.e., realmente socialista.

 

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