«A vida e as realizações de Antonio Meucci devem ser reconhecidas e seu trabalho na invenção do telefone deve ser reconhecido (...) Se Meucci tivesse conseguido pagar a taxa de 10 dólares para manter a patente após 1874, nenhuma patente poderia ter sido dada a Bell».
A declaração consta de uma resolução da Câmara dos Representantes dos EUA, aprovada em 2002, que restitui ao inventor italiano Antonio Meucci o mérito pela invenção de um dispositivo de comunicação por voz, a que chamou «telettrofono», considerado como o primeiro telefone.
Nascido em Florença, Meucci emigrou para a América para escapar às acusações de conspiração por participar no movimento de unificação da Itália.
Instalado em Nova Iorque, onde em 1851 acolheu o Giuseppe Garibaldi, Meucci não dispôs de meios para registrar permanentemente a sua invenção, pelo que fez um registo temporário enquanto procurava investidores.
Um dos contactos foi com a Western Union Telegraph Company, que não se interessou pelo invento.
Em 1876, Alexander Graham Bell, que partilhara um laboratório com Meucci, registou a patente e fez um negócio lucrativo com a Western Union.
Meucci processou-o, mas morreu antes de uma deliberação e o caso foi encerrado.
Bell ficou com os louros da invenção até ao reconhecimento de Meucci.
«Comecemos por recordar o que aconteceu com o grupo CIMPOR, pois a memória é por vezes curta, embora a experiencia passada seja importante para prever o futuro. A CIMPOR era um dos principais grupos portugueses. Cerca de 20% da sua capacidade produtiva estava instalada em Portugal, controlando cerca de 55% do mercado interno, e 80% no estrangeiro. Com o apoio do governo de Passos Coelho, e do seu assessor para as privatizações (Antonio Borges), e contando com passividade colaborativa da CGD que logo se prontificou em vender a preço de saldo a participação que tinha na CIMPOR, e dos restantes acionistas portugueses ( o que provou mais uma vez que o capital não tem prática), o grupo brasileiro Camargo Correia, que já era acionista (detinha 32,9% do capital), lançou uma OPA sobre a CIMPOR, apoderando-se assim dela. E apesar das promessas anteriores de que ia manter a sede em Portugal, de não fazer despedimentos, de continuar a investir, o certo é que logo que se apoderou da CIMPOR procedeu ao seu desmantelamento, trocando ativos com o outro grupo brasileiro (Votorantim) e iniciando despedimentos em Portugal, sendo destruída assim a CIMPOR como existia no passado e como os portugueses a conheciam.»
O furto de várias centenas de metros de fios de cobre, na noite de sexta-feira passada, deixou sem telefone grande parte da população da freguesia de Castelo de Penalva, no município de Penalva do Castelo. Os ladrões cortaram os cabos junto à estrada principal que liga as localidades daquela zona à sede do concelho, num espaço conhecido como Barroca do Inferno, aproveitando o facto de um pinhal ali existente permitir levar a cabo o crime longe de olhares curiosos.
Terceiro furto
Em poucos meses este é, pelo menos, o terceiro furto de fios de telefone naquela parte de Penalva do Castelo. Há cerca de 15 dias, foram os habitantes de Real que ficaram sem comunicações (telefone, Internet), depois de um roubo quase idêntico naquela freguesia. Em Maio, os serviços da Portugal Telecom (PT) também foram chamados para substituir os cabos cortados mais ou menos no mesmo sítio onde se verificou o furto da sexta-feira passada. Laurinda e José Alves explicaram ao Diário de Viseu que este tipo de ilícito tem sido cada vez mais frequente. "Os ladrões levam os fios e depois nós temos de esperar vários dias para que venham reparar tudo", adiantou a mulher, acrescentando que a solução passa pelo uso do telemóvel.
Ninguém avisou a GNR
Contactado pelo nosso Jornal, fonte da GNR adiantou que ainda ninguém tinha avisado as autoridades daquele furto, lembrando que o facto de os militares não terem conhecimento das ocorrências torna muito difícil levar a cabo diligências no sentido de identificar os ladrões.
Ninguém avisou a GNR???Nem mesmo a PT a alertou???