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O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

Marcelo Rebelo de Sousa sabe, mas...

Marcelo Rebelo de Sousa_caricatura

Desenho de Fernando Campos (o sítio dos desenhos)

 

Marcelo Rebelo de Sousa, entre 1973 e 1981, foi jornalista, redactor e editor na área de política e sociedade, subdirector e director do jornal «Expresso». Entre 1983 e 1987 foi director do jornal «Semanário». Nestas diferentes funções realçou várias vezes o seu papel na criação quase todas as semanas de «factos políticos» que de outra forma não o seriam.

Marcelo Rebelo de Sousa, entre 1993 e 2015 (com algumas interrupções), foi comentador na rádio TSF, na TVI, na RTP.

Marcelo Rebelo de Sousa aderiu ao PPD/PSD em Maio de 1974, partido ao serviço do qual foi presidente (tendo como secretário-geral Rui Rio), ministro, secretário de Estado, deputado e eleito autárquico.

Marcelo Rebelo de Sousa foi professor de direito e é assumido constitucionalista.

Portanto Marcelo Rebelo de Sousa sabe, mas…

O Presidente da República Portuguesa é, por inerência do seu cargo, Comandante Supremo das Forças Armadas.

A Constituição determina no seu Artigo 275, ponto 4,

«As Forças Armadas estão ao serviço do povo português, são rigorosamente apartidárias e os seus elementos não podem aproveitar-se da sua arma, do seu posto ou da sua função para qualquer intervenção política.»

Marcelo de Sousa sabe mas, inesperadamente, ou talvez não, assistimos ao rasgado elogio do líder do PSD, num almoço realizado numa unidade militar, a Base Aérea/Aeródromo de Manobra N.º 1 de Ovar, com a participação do Presidente da República, do presidente da Câmara Municipal de Ovar (vice-presidente do PSD), do presidente do PSD e do Chefe de Estado-Maior da Força Aérea. 

Estamos perante um episódio inédito em democracia.

Pelo menos à porta aberta.

Marcelo Rebelo de Sousa sabe, mas na mesma ocasião «promoveu» Rui Rio a «líder da oposição» coisa que não existe. Quando muito líder do PSD e, mesmo assim, sem grande apoio.

Mais. Marcelo Rebelo de Sousa sabe, mas ainda atribuiu a Rui Rio uma nova «promoção», a de «candidato a primeiro-ministro». E no entanto, sabe que, no nosso país, não há candidatos a primeiro-ministro, pela simples razão de que não há eleições para esse cargo, mas sim para deputados.

Marcelo Rebelo de Sousa diz que fala em nome de todos os portugueses.

Sabe que não fala. Não em meu nome.

 

O meu pai era «Amílcar»? (entrevista à TSF)

Sérgio Vilarigues 1940

Sérgio Vilarigues, quando foi libertado do Tarrafal em 1940

(a foto que a PIDE se esqueceu de tirar...)

 

Maria Alda Nogueira.jpg

António Vilarigues é filho de dois históricos comunistas: Sérgio Vilarigues e Maria Alda Nogueira. Tem memórias curtas, de apenas quatro anos e meio de vida em família.

 

Nova Sondagem: PSD e CDS com menos 17,6 pontos percentuais que em 2011!

2015-06-06_marcha_Viseu_10

Nova sondagem corrobora o que AQUI afirmámos: a confirmarem-se nas urnas os resultados de sucessivas sondagens PSD e CDS-PP sofreriam uma tremenda derrota.

A coligação PSD/CDS-PP em 4 anos perderia 17,6 pontos percentuais. Ou seja, perderia a maioria absoluta de deputados e não estaria em condições de formar governo.

Importa lembrar que as sondagens só permitem uma previsão aproximada da realidade eleitoral, ou outra.

Em todos os casos no intervalo de valores determinado pela margem de erro. E isto se for utilizado o método aleatório, amostras estratificadas, criteriosamente seleccionadas e de dimensão adequada. E métodos de inquirição fiáveis. E se os procedimentos de estimação complementares – relativos à abstenção e à distribuição dos não respondentes e indecisos – estiverem conforme à realidade em análise.

 

Ao cuidado do Bruno Nogueira

 

«A situação que hoje se vive na Ucrânia, nomeadamente com a ascensão ao poder de forças fascistas, a perseguição anticomunista e a escalada de confrontação com a Rússia é o desenvolvimento lógico da «cavalgada» do imperialismo para Leste que se seguiu às derrotas do socialismo na RDA e noutros países socialistas.»

 
O Bruno Nogueira, no seu programa na TSF «Tubo de ensaio» de 12 de Novembro, pronunciou-se sobre ISTO. Está no seu direito.
 
Bruno Nogueira não tem obrigação de estar informado de tudo o que se passa no mundo. Por isso, a propósito da prosa a partir dos 3m33s, aqui ficam algumas leituras...
 

Publicado neste blogue:

E também

 

Serviço de Finanças: O concelho de Penalva do Castelo não pode ser penalizado!

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A última versão conhecida do PREMAC 2013 (Plano de Redução e Melhoria da Administração Central), emanada do Governo, refere os serviços de Finanças que se prevê encerrar no país, contemplando o fecho do serviço de Finanças de Penalva do Castelo.

Considerando que o encerramento deste imprescindível serviço de proximidade para os utentes do concelho de Penalva do Castelo significaria um rude golpe para os cidadãos, as empresas e a economia local, tanto mais grave quanto, lamentavelmente, está nas intenções do Governo encerrar outros serviços públicos essenciais à qualidade de vida dos cidadãos;

Considerando o facto de entre o concelho de Penalva do Castelo e a cidade de Mangualde existir um serviço de transporte público insuficiente;

Considerando, a existência de um fraco índice de utilização das novas tecnologias e dos serviços on-line, sobretudo pela população idosa e pelos mais carenciados;

Considerando que esta proposta de encerramento do serviço de Finanças no concelho de Penalva do Castelo viola o princípio constitucional dos serviços públicos do Estado junto dos potenciais utentes;

Considerando, ainda, que esta medida visa apenas mais um corte cego de um serviço público essencial, sem considerar os graves danos, transtornos e prejuízos que vem causar às populações das freguesias do nosso concelho;

 

Os abaixo-assinados dirigem-se à Senhora Ministra das Finanças, manifestando a sua total oposição

 

AO ENCERRAMENTO DO SERVIÇO DE FINANÇAS DE PENALVA DO CASTELO.

E EXIGEM A MANUTENÇÃO DO SERVIÇO DE FINANÇAS COM TODAS AS SUAS ACTUAIS VALÊNCIAS.

-


-

Ecos na Comunicação Social:

-

O povo não tem pão? Que coma salada de lavagante! (*)

(...)

O Presidente da República ironizou: «Graças a Deus, há alguma coisa em expansão no nosso país».

«Devo ser austero nas palavras para não destoar dos tempos que correm, mas também por respeito para com os nossos estômagos que esperam pela salada de lavagante», disse, num jantar em que não prescindiu do humor.

(...)

Cavaco e a salada de lavagante dos prémios Gazeta - TSF

-

«... que haja uma atenção mais frequente em relação a casos de sucesso que existam no nosso país e possam aumentar as boas notícias» [Cavaco Silva]

(*) Ver «S’ils n’ont pas de pain, qu'ils mangent de la brioche!».

-

adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge

-

Esta sondagem é um caso de polícia

A Marktest realizou de 14 a 16 de Janeiro uma sondagem para o Diário Económico e TSF para analisar as intenções de voto nas eleições presidenciais do próximo domingo. Os resultados desta sondagem, que dá a Cavaco Silva uma folgada vitória à primeira volta, têm sido amplamente divulgados durante o dia de hoje por toda a comunicação social e foram até objecto de debates e fóruns em estações de rádio e televisão.

Ora vejamos a ficha técnica da pretensa sondagem:

1. O universo é a população com mais de 18 anos e que habita em residências com telefone fixo;

2. A amostra é constituída por um total de 802 inquiridos e foi estratificada por 6 grandes regiões:

2.1. Grande Lisboa 156 inquiridos (19,5% do total);

2.2. Grande Porto 88 inquiridos (11,0% do total);

2.3. Litoral Norte 155 inquiridos (19,3% do total);

2.4. Interior Norte 181 inquiridos (22,6% do total);

2.5. Litoral Centro 129 inquiridos (16,1% do total);

2.6. Sul, mesmo incluindo a Península de Setúbal, 93 inquiridos (11,6% do total).

3. Do total dos inquiridos 802, responderam a este inquérito 22,6%, ou seja 181 inquiridos. Destes 35,6% responderam não sabe/não responde, isto é, só 116 responderam efectivamente a este inquérito e mesmo dentro destes ouve alguns indecisos que foram distribuídos proporcionalmente aos que declaram sentido de voto.

Vejamos agora qual é, de acordo com os últimos dados do INE, a distribuição da população portuguesa pelas 6 grandes regiões, em que este inquérito foi estratificado:

  • Na Grande Lisboa, reside 20% da população, no Grande Porto 12,7%, no Litoral Norte 20,1%, no Interior Norte 11,9%, no Litoral Centro 15,7% e no Sul 19,6%.

Em conclusão: a Marktest tendo por base a resposta de 100 inquiridos, foi este o nº avançado na TSF pelo Sr. Luís Queirós director da Marktest, e uma amostra que atribui aos residentes do Interior Norte um peso correspondente a quase ¼ da população do país, quando efectivamente o seu peso é de pouco mais do que 1/10 e atribuindo aos residentes na região Sul um peso de pouco mais de 1/10, quando o seu peso é de quase 1/5, conseguiu chegar aos brilhantes resultados que esta sondagem apresenta.

Com um pouco mais de esforço e esta sondagem ignorava a vontade dos cerca de 2 milhões de portugueses que residem a sul do País e atribuía aos residentes no Interior Norte, sempre tão esquecidos, um peso determinante no direito de decidir o sentido de voto de todos os portugueses.

Aquilo a que hoje assistimos, pelas suas possíveis implicações no sentido de voto de muitos portugueses, é um verdadeiro caso de polícia, que deveria obrigar as entidades responsáveis pelo acompanhamento destas pretensas sondagens a pura e simplesmente investigar aquilo que sucedeu e actuar, por forma a impedir que este tipo descarado de manipulações possa continuar a ser feito. Como se já não bastasse o silenciamento e deturpação, vêm agora empresas de sondagens que são autênticos burlões, procurar confundir e condicionar o sentido de voto de milhares e milhares de portugueses.

Lisboa, 19 de Janeiro de 2011

Recebido via e-mail

-

Adenda em 25/01/2011  às 07h05m:

-

Os dados do INE, sobre a distribuição da população portuguesa, apresentados neste texto não estão correctos.

Os dados da Marktest, com pequenas variações de +- 1%, no essencial, estão. Mesmo se considerarmos o recenseamento eleitoral para as autárquicas de 2009 as variações não são significativas.

Não é por aí que a sondagem «falha».

A questão é mais vasta. A sondagem dá os resultados que dá por não cumprir NENHUM dos parâmetros elementares de credibilidade. Nem quanto ao critério das amostras consideradas. Nem quanto à fiabilidade dos métodos de inquirição. Nem quanto aos procedimentos complementares de estimação. Nem finalmente quanto à forma como foram apresentadas por quase todos os meios de comunicação social.

Importa lembrar que as sondagens só permitem uma previsão aproximada da realidade eleitoral, ou outra. Em todos os casos no intervalo de valores determinado pela margem de erro. E isto se for utilizado o método aleatório, amostras estratificadas, criteriosamente seleccionadas e de dimensão adequada. E métodos de inquirição fiáveis. E se os procedimentos de estimação complementares – relativos à abstenção e à distribuição dos não respondentes e indecisos – estiverem conforme à realidade em análise.

Acresce que o tratamento jornalístico de sondagens requer conhecimentos específicos e reveste-se de bastante sensibilidade.

Os seus resultados prestam-se a várias interpretações. Uma análise incompleta e pouco rigorosa dos dados de uma sondagem pode ter consequências graves e imprevisíveis, para a imagem das pessoas, ou instituições, submetidas a escrutínio. Além de enganar ou confundir aqueles que não tenham a curiosidade de verificar, em pormenor, esses dados.

Para concluir, alguém nos explica este curioso fenómeno de nas noites das eleições, as empresas de sondagens e os órgãos de comunicação social publicitarem resultados das sondagens à boca das urnas sempre com margem de variação ou incerteza (por exemplo, partido tal entre 38 e 42% ou partido tal entre 6 e 8%). Mas já nunca o fazem durante os outros 364 dias do ano...

-

Artigo 38.º: Silêncios e preconceitos

«O Estado assegura a liberdade e a independência dos órgãos de comunicação social

perante o poder político e o poder económico.»

in Constituição da República Portuguesa.

-

Na semana passada, muitos militantes e amigos do PCP devem ter ficado surpreendidos com a quantidade de notícias e comentários envolvendo o Partido, devido à apresentação da moção de censura. Mas desengane-se quem pensar que isto vai ser sempre assim e que tal cobertura representa uma mudança de atitude e critérios por parte da generalidade da comunicação social – ou melhor, de quem nela manda. Aliás, mal tinha terminado a discussão da moção de censura e já tudo parecia voltar à normalidade...

A cobertura noticiosa do 9.º Congresso da JCP, realizado no sábado e no domingo, é já um exemplo disto mesmo. Durante dois dias, mais de 500 delegados debateram aprofundadamente a situação da juventude portuguesa e aprovaram as propostas da JCP para a educação, para o emprego, para a habitação – em resumo, para o seu futuro. Tratou-se de uma grande realização do Partido e de uma iniciativa ímpar no quadro das organizações juvenis portuguesas.

Mas a TVI, a TSF e a imprensa escrita não deram qualquer atenção a este grande Congresso – certamente para melhor poder alimentar o preconceito em torno de um partido que afirmam (e desejam) envelhecido e sem qualquer poder de atracção para a juventude, para dar consistência à tese presidencial de uma juventude alheada da luta pelos seus direitos e aspirações... A força demonstrada no grande desfile de sábado à noite, com largas centenas de jovens, somada à que emanou do Congresso, eram, por si só, suficientes para derrubar qualquer uma destas teses. Mas também aí a estação de Queluz de Baixo não esteve lá para ver, acompanhada, nesta ausência, pela estação pública.

Como já tinha acontecido noutras tomadas de posição sobre o mesmo assunto, a sessão pública sobre «Nacionalizações e Democracia Económica», realizada no dia 18 em Setúbal, não mereceu qualquer cobertura informativa. Talvez como nenhuma outra, a proposta do PCP de afirmar o controlo público dos sectores estratégicos da economia – banca, energia, telecomunicações, transportes… – é totalmente silenciada, certamente porque para os centros de decisão do grande capital, com a influência que têm naquilo que é publicado ou difundido, é tema que não interessa.

Não é difícil de imaginar como seria complicado justificar as novas privatizações se fosse claro para todos que, por exemplo, e como disse Jerónimo de Sousa, a dívida pública tivesse passado de 57,8 para 77,2 por cento do PIB dezoito anos depois da primeira vaga de privatizações...

Entretanto, Marcelo Rebelo de Sousa, o comentador oficial da política de direita, fez a sua reentré televisiva, agora na TVI, e não encontrou melhor do que defender e justificar a política do Governo e atacar o Partido que mais intransigentemente a combate, o PCP. Mas à falta de motivos sérios, fê-lo recorrendo a questões laterais e provocatórias da entrevista de Jerónimo de Sousa à TSF e ao DN, no caso sobre futebol. A continuar assim (como sempre foi, aliás) espera-lhe certamente uma longa vida de comentador de televisão.

O livro de Carlos Brito, que ainda nem foi lançado, tem merecido parangonas em jornais e revistas e vários minutos de televisão. Não falando do facto de se atacar quem já cá não está para se defender, isto prova sobretudo uma coisa: que o rótulo de ex-comunista é uma via segura para as luzes da ribalta.

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In Jornal «Avante!» - Edição de 27 de Maio de 2010

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