EUA: O Ku Klux Klan
O aparecimento de um candidato como Obama obrigou a América a olhar-se ao espelho. Mas há caminho para percorrer. E não é curto, nem fácil.
Por isso, aqui vão umas curtas notas sobre um assunto que incomoda e que muitos pensarão que faz parte da história passada: a KKK.
Ku Klux Klan é o nome adoptado por várias organizações de extrema-direita que advogam a supremacia branca. Distinguem-se 3 períodos na vida destas organizações que utilizam métodos terroristas, violentos e de linchamento que, inicialmente, visavam, fundamentalmente, os Afro-Americanos, os Judeus, os Hispânicos e outras minorias rácicas ou religiosas.
Primeira Klan. De 1865 a 1871. 550 mil membros. Ilegalizada pelo Presidente Ulysses Grant (Acto dos Direitos Civis, de 1871).
Segunda Klan. De 1915 a 1944. 6 milhões de membros (cerca de 15% dos eleitores de então) no pico da organização (em 1924). Apregoava o racismo, o anti-catolicismo, o anti-comunismo, o nativismo e o anti-semitismo. Era, formalmente, uma organização fraterna, com uma estrutura nacional e, também, em cada Estado.
Terceira Klan. De 1945 até aos nossos dias (com actividade especial nos anos 50 e 60). 8 mil membros, organizados em cerca de 150 grupos. Visam, fundamentalmente, opor-se aos movimentos pelos direitos cívicos e pela igualdade. São considerados ilegais e repudiados pelos media e pelos líderes políticos e religiosos. Mas ainda existem..
Fernando