O André Levy da «Jangada de Pedra» continua a fazer o levantamento das lutas dos trabalhadores em Portugal.
São muitas as lutas, mas escassa a sua cobertura mediática. Com algumas excepções, as lutas dos trabalhadores e populações recebem pouca atenção, ou atenção pouco esclarecedora. Felizmente, há um local onde há acesso garantido a notícias sobre as lutas dos trabalhadores portugueses: o jornal , o orgão central do Partido Comunista Português. Muita da informação abaixo foi recolhida das páginas do e do sitio da CGTP-IN. (Ver lutas de 2006, 2007, Janeiro a Abril de 2008, Maio a Dezembro de 2008, Janeiro a Agosto de 2009, Setembro a Dezembro de 2009).
Aqui fica, mês a mês, a lista de Janeiro a Abril de 2010.
ABRIL/2010
Greve dos trabalhadores dos HÓTEIS TIVOLI Lisboa, Jardim, Seteais e Sintra (3/4), em luta pelo facto de a Administração ter assumido uma atitude prepotente, pondo em causa os direitos dos trabalhadores e a recusa da actualização dos salários.
Greve dos Trabalhadores do MUNICIPIO DE LISBOA (5-7/4) incluindo os serviços de Higiene e Limpeza Urbana, em luta pela actualização do suplemento de risco, cujo valor não é alterado desde 2003, inclusive. Esta greve, convocada pelo STML e pelo STAL, visa a actualização do valor do suplemento de insalubridade, penosidade e risco, que justamente foi atribuído em 1987 aos trabalhadores que, no exercício diário das suas funções, ficam expostos aos mais variados riscos e condições de trabalho que colocam em causa a sua saúde e a sua integridade física, mas que há oito anos não é actualizado pela Câmara Municipal de Lisboa.
Concentrações Distritais dos trabalhadores da FRENTE COMUM (12-20/4), em Aveiro, Coimbra, Guarda, Vila Real, Bragança, Viseu, Braga, Viana do Castelo, Beja, Évora, Portalegre, Setúbal, Castelo Branco, Faro, Leiria, Santarém, Lisboa e Porto.
Greve dos Trabalhadores dos TST - Transportes Sul do Tejo (14/4).
Concentrações de professores contra os efeitos da avaliação nos concursos (19-20/4). Em Lisboa, Porto, Coimbra, Évora e Faro junto às Direcções Regionais de Educação (DREs).
Greve dos trabalhadores da GALP ENERGIA (19-21/4), pelo aumento real do poder de compra dos salários; Uma justa distribuição de lucros aos trabalhadores, como compensação pela enorme riqueza produzida em 2009 (mais de 213 milhões de lucros); A resolução de outros problemas socio-profissionais e a melhoria das condições de trabalho.
Concentração dos trabalhadores de empresas do Grupo Águas de Portugal (Epal, Valorsul, Amarsul e Simtejo) (22/4) frente à sede do grupo AdP, em Lisboa, exigindo da administração aumentos salariais justos em 2010.
Greves nos dos CTT (26-30/4), em dezenas de Centros de Distribuiçao Postal (CDP's) em todo o País, pela manutenção da remuneração mensal.
Greve no SECTOR DE TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES (27/4): CTT'S, TST - Transportes Sul do Tejo, Sector TRANSPORTES PESADOS PASSAGEIROS, RODOVIÁRIA BEIRA LITORAL, RODOVIÁRIA D'ENTRE DOURO E MINHO, CARRIS, CP, REFER, CP CARGA, EMEF, FERTAGUS, METRO MIRANDELA, STCP, SOFLUSA, TRANSTEJO, e ATLANTIC FERRIES. As razões que estão na origem destas greves convergentesl, prendem-se com 3 aspectos que são comuns a todos os trabalhadores abrangidos pelos pré-avisos.
- Congelamento salarial nas empresas públicas política que está a ser seguida também pelo patronato no sector privado.
- Bloqueamento generalizado da contratação colectiva no sector público e sector privado, onde todos os processos estão a ser encerrados pelas Associações Patronais e Administrações das Empresas, sem existirem negociações sobre as propostas sindicais apresentadas.
- Privatizações nos sectores de transportes e comunicações, transformando em negocio privado a prestação de serviços públicos às populações, assim como a retirada ao Estado de importantes instrumentos que visam assegurar o direito à mobilidade dos cidadãos e o próprio desenvolvimento do País.
Greve parcial, nas primeiras quatro horas de cada turno, dos trabalhadores da KEMET ELECTRONICS 29-30/4), para exigir aumentos salariais e a atribuição de 22 dias úteis de férias. Concentrações junto ao Governo Civil de Évora, Câmara Municipal e Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT).
O André Levy da «Jangada de Pedra» continua a fazer o levantamento das lutas dos trabalhadores em Portugal.
São muitas as lutas, mas escassa a sua cobertura mediática. Com algumas excepções, as lutas dos trabalhadores e populações recebem pouca atenção, ou atenção pouco esclarecedora. Felizmente, há um local onde há acesso garantido a notícias sobre as lutas dos trabalhadores portugueses: o jornal , o orgão central do Partido Comunista Português. Muita da informação abaixo foi recolhida das páginas do e do sitio da CGTP-IN. (Ver lutas de 2006, 2007, Janeiro a Abril de 2008, Maio a Dezembro de 2008, Janeiro a Agosto de 2009, Setembro a Dezembro de 2009).
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MARÇO/2010
Greve parciais dos trabalhadores da VISTEON em Palmela (1-2/3), por aumentos salariais e estabilidade no emprego.
Concentração de ORT's e trabalhadores dos TRANSPORTES junto do Ministério dos Transportes (2/3), em defesa do aumento dos salários, pelo cumprimento dos AE's e dos acordos firmados, pela defesa do emprego e contra a precariedade, contra a discriminação a jovens trabalhadores e pela melhoria das condições de trabalho.
Greve Nacional dos trabalhadores da Função Pública (4/3), contra o congelamento dos aumentos salariais.
Concentração de trabalhadores da empresa João Baltazar e Andrade, em Corroios (5/3), junto à residência da gerência, pela defesa dos postos de trabalho e dos seus direitos.
Greve no Clube Estrela da Amadora (6-7; 16/3), contra a falência fraudulenta, pelo recebimento dos salários e contra o despedimento colectivo ilegal.
Concentração de Dirigentes, Delegados, Activistas e Reformados com deslocação ao Governo Civil de Santarém (11/3).
Jornada nacional de luta, convocada pela Fiequimetal e os sindicatos filiados (12/3) com paralisações do trabalho e acções com impacto público. A negociação da contratação colectiva, o aumento dos salários, o combate à precariedade e a garantia dos direitos dos trabalhadores.
Concentração / Manifestação, dos trabalhadores de Braga (12/3), inserida na Semana de Luta contra a precariedade e o Desemprego, que se realiza de 8 a 12 de Março.
Concentração dos trabalhadores de Abrantes (15/3), com deslocação ao Tribunal do Trabalho de Abrantes de delegação de trabalhadores da Metanova a reclamar o pagamento de créditos que lhes são devidos há mais de 25 anos.
Concentração dos trabalhadores de Torres Novas (16/3).
Concentração dos trabalhadores de Coruche (18/3), junto à Câmara Municipal.
Greve dos trabalhadores dos TST - Transportes Sul do Tejo (19/3), em luta por aumentos salariais justos, pela defesa do AE e pelos direitos nele consagrados.
Concentração dos trabalhadores de Tomar (19/3), frente à Praça da República.
Greve dos trabalhadores da S2M (22-23/3) em defesa dos postos de trabalho, que não foram acautelados pela Metro do Porto e Governo, no concurso de concessão em curso.
Greves parciais dos trabalhadores da KEMET Electronics (22-25/3), para reivindicarem aumentos salariais e protestar contra a decisão da administração da empresa de suprimir o pagamento do subsídio de turno e do trabalho noturno, o que significou uma «redução nos salários na ordem dos 30 por cento».
Greve nas empresas do sector FERROVIÁRIO: CP, REFER e EMEF (23/3); em defesa dos salários e dos direitos; Contra a precariedade.
Greve Nacional da VIGILÂNCIA PRIVADA dos trabalhadores vigilantes de instalações aeroportuárias dos aeroportos de Lisboa, Porto Faro, R.A. Madeira e R.A. Açores (25-26/3) pela criação de categorias profissionais qualificantes ara os trabalhadores e valorizantes para o sector!
MANIFESTAÇÃO DA JUVENTUDE TRABALHADORA (26/3) sob o lema: Geração com direitos; Garantia de futuro; Lutamos pela Estabilidade do Emprego; Salários e Horários Dignos.
Trabalhadores do Grupo Pestana Pousadas em Luta (26/3), com acções de denúncia junto dos clientes das Pousadas dos Lóios em Évora e S. Francisco em Beja. Os trabalhadores lutam por aumentos salariais e contra a repressão existente nas Pousadas.
GREVE dos Enfermeiros (29/3-1/4) em protesto contra impasse no processo negocial da carreira de enfermagem.
O André Levy da «Jangada de Pedra» continua a fazer o levantamento das lutas dos trabalhadores em Portugal.
São muitas as lutas, mas escassa a sua cobertura mediática. Com algumas excepções, as lutas dos trabalhadores e populações recebem pouca atenção, ou atenção pouco esclarecedora. Felizmente, há um local onde há acesso garantido a notícias sobre as lutas dos trabalhadores portugueses: o jornal , o orgão central do Partido Comunista Português. Muita da informação abaixo foi recolhida das páginas do e do sitio da CGTP-IN. (Ver lutas de 2006, 2007, Janeiro a Abril de 2008, Maio a Dezembro de 2008, Janeiro a Agosto de 2009, Setembro a Dezembro de 2009).
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FEVEREIRO/2010
Greve dos trabalhadores dos CTT no CDP Tomar (1-5/2) e Leiria (8-9/2), contra a alteração do horário de trabalho e da retribuição.
Greve dos trabalhadores dos Hóteis Tivoli Lisboa e Lisboa Jardim (4-5/2), com concentração dos trabalhadores junto à porta principal do Hotel Tivoli, pela aplicação do CCT e contra a repressão nas empresa.
Manifestação Nacional da Administração Pública (5/2). Objectivos centrais da luta: Salários e pensões dignos, com reposição do poder de compra perdido; Avaliação e Desempenho; Manutenção do horário de 35 horas semanais e 7 diárias, contra a adaptabilidade e a flexibilidade; Revogação e/ou alteração das normas mais gravosas da nova legislação da Administração Pública, com a reposição do vínculo de nomeação a todos os trabalhadores da AP; Reposição das condições de aposentação anteriores a 2004.
Concentração de dirigentes, delegados e activistas sindicais de Viseu (10/2), junto ao edifico da Segurança Social, seguida de deslocação ao Governo Civil para entrega de documentos.
Concentração de Activistas da FIEQUIMETAL (12/2) no Largo da Estefânia, seguida de deslocação à ANIMME e ao Ministério do Trabalho, em Lisboa, acção conjunta dos representantes dos trabalhadores do âmbito da FIEQUIMETAL, pela defesa da contratação colectiva, por aumentos salariais justos e pela defesa do emprego.
Concentração de trabalhadores da GATE-GOURMET (12/2) empresa abastecedora de refeições aos aviões, no Aeroporto de Lisboa, em luta contra a aplicação abusiva do lay-off.
Greve dos trabalhadores da EUREST (12/2), no Refeitório da Sonae Indústria, em Oliveira do Hospital, pelo pagamento do subsídio de alimentação na retribuição de férias e no subsidio de natal.
Greve dos Mineiros da SOMINCOR durante as primeiras duas horas de cada turno (17/2-30/3) para assegurar um aumento de cem euros no valor do «subsídio de fundo», para quem labora no interior da mina, e o pagamento integral, a todos os trabalhadores da mina de Neves Corvo, da compensação do Dia de Santa Bárbara (padroeira dos mineiros, a 4 de Dezembro). Em 2009, a administração pagou só metade da compensação que decidiu aplicar, quando resolveu que trocava o dia de não laboração por um valor monetário. É exigida a garantia de pagamento da compensação na íntegra também nos anos seguintes.
A União dos Sindicatos de Aveiro realizou um "Cerco" à Segurança Social (18/2), para exigir que a Segurança Social deixe de ser utilizada como uma "vaca leiteira" do patronato e do Governo, exigir melhores pensões e a revogação do factor sustentabilidade, reclamar novas fontes de financiamento da Segurança Social.
Os trabalhadores da Renault-CACIA, perante a recusa da Administração da empresa de negociar o Caderno Reivindicativo, nomeadamente, as matérias de expressão pecuniária, e porque não tiveram aumento de salário no ano de 2009, decidiram realizar paralisações diárias de 30 minutos, a meio de cada horário de trabalho, com concentração dos trabalhadores em frente do edifício da Administração (18-28/2). Decidiram também fazer greve ao trabalho suplementar, em dias de semana, de descanso semanal e feriados.
Concentração em Faro (20/2) com desfile pelas ruas da cidade, no âmbito da Acção Nacional Descentralizada, Contra a Precariedade e o Desemprego, por + Emprego, Salários e Direitos.
Concentração dos trabalhadores da região da Guarda frente ao Centro de Emprego (22/2), seguida em cordão humano à ACT (delegação DA Guarda) e ao Governo Civil da Guarda, pela melhoria das condições de vida e de trabalho, contra a precariedade e o desemprego.
Concentração dos trabalhadores da Rodoviária de Lisboa (23/2), integrado numa acção mais geral do sector dos transportes e comunicações e dinamizada pela FECTRANS (Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações) que decorreu entre 23 e 26 de Fevereiro.
Concentração dos trabalhadores das empresas VIMECA e SCOTTRUB (24/2) junto às sedes das empresas, integradas numa acção mais geral do sector dos transportes e comunicações e dinamizada pela FECTRANS.
Acção de solidariedade (24/2) com a justa luta dos trabalhadores da IBERLIM que lutam contra discriminação (ilegal) e actuação repressiva aos trabalhadores sindicalizados do STAD da seguinte forma: A) paga salários mensais inferiores; B) não atribui trabalho (suplementar)aos fins-de-semana e C) aplica sanções ilegais e abusivas aos trabalhadores que aderiram a Greves realizadas no ano passado.
25 de Fevereiro: greves na UNILEVER, na CENTRALCER, na SOPLACAS, na CIMIANTO, na SECIL PREBETÃO, na SUCH, da TRIUMPH, e greve nacional dos Enfermeiros do INEM e dos trabalhadores das Cantinas, Refeitórios e Fábricas de Refeiçõe; & concentrações à porta da empresa RESIQUIMICA (Parque Industrial de Sintra); dos jovens trabalhadores dos sectores dos transportes e comunicações; dos trabalhadores da EMEF (Porto/Guifões) junto ao G. Civil do Porto; dos trabalhadores do Pingo Doce em Lisboa. Em Leiria, denúncia pública dos trabalhadores com salários em atraso e com trabalho precário, das empresas: ESIP, SARDINAL, RINO & RINO, BONVIDA, VIVEIROS S. JORGE, KEY PLASTICOS e CARIANO.
Greve dos trabalhadores da CEL-CAT (26/2).
Concentração dos trabalhadores de Coimbra (26/2), com deslocação, em manifestação, até ao Governo Civil, no âmbito da Acção Nacional Descentralizada, Contra a Precariedade e o Desemprego, por + Emprego, Salários e Direitos.
Manifestação dos trabalhadores de Castelo Branco (27/2), no âmbito da Acção Nacional Descentralizada, Contra a Precariedade e o Desemprego, por + Emprego, Salários e Direitos.
O André Levy da «Jangada de Pedra» continua a fazer o levantamento das lutas dos trabalhadores em Portugal.
São muitas as lutas, mas escassa a sua cobertura mediática. Com algumas excepções, as lutas dos trabalhadores e populações recebem pouca atenção, ou atenção pouco esclarecedora. Felizmente, há um local onde há acesso garantido a notícias sobre as lutas dos trabalhadores portugueses: o jornal , o orgão central do Partido Comunista Português. Muita da informação abaixo foi recolhida das páginas do e do sitio da CGTP-IN. (Ver lutas de 2006, 2007, Janeiro a Abril de 2008, Maio a Dezembro de 2008, Janeiro a Agosto de 2009, Setembro a Dezembro de 2009).
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JANEIRO/2010
Os trabalhadores da firma de alumínios João Baltazar & Andrade cumprem a jornada laboral à porta da empresa na sequência do seu encerramento. O gerente propôs aos trabalhadores que comprassem a firma ou que recebessem a carta para o fundo de desemprego. Os trabalhadores não aceitaram tal proposta e aguardaram que a administradora volte às instalações para resolverem a situação.
Concentração dos trabalhadores da empresa “FLOR DO CAMPO” (19/1) junto à Segurança Social, em Lisboa, para pedir o Fundo de Garantia Salarial como forma de antecipar o pagamento da dívida que só vão começar a receber em 2011.
O CESP concentrou-se à porta do supermercado Pingo Doce, em Almada, para protestar contra o comportamento do Grupo Jerónimo Martins (GJM), detentor da cadeia que inclui também o Feira Nova. A iniciativa teve como objectivo alertar para a recusa do GJM em aplicar as diferenças salariais dos meses de Janeiro a Abril de 2008, bem como denunciar os atropelos aos direitos dos trabalhadores e à lei sobre organização do tempo de trabalho.
A maioria dos trabalhadores portugueses na Base das Lajes protesta contra a nova fórmula de cálculo dos aumentos salariais. Mais de metade dos trabalhadores ao serviço das Forças Armadas dos Estados Unidos da América assinaram um documento contra esta nova fórmula, que prejudicam os trabalhadores.
Lock-out na Mecanipol. A empresa anunciou aos seus 54 trabalhadores, dois dias antes, a intenção de não lhes pagar os salários a partir de Janeiro. Ao mesmo tempo, «viola a lei de forma unilateral, recusando-se a fornecer trabalho, condições e instrumentos de trabalho».
Na Renault-CACIA os trabalhadores haviam entregue um abaixo assinado recusando a «Bolsa de Horas». A administração chamou os trabalhadores ao departamento de recursos humanos para os pressionar a ceder às suas pretensões. A Comissão Sindical recordou que durante o ano de 2009 a Renault-CACIA recebeu apoio financeiro do Estado, mas agora pretende obrigar os trabalhadores a trabalhar sábados e feriados sem lhes pagar esses dias como jornada suplementar, instando, ainda, a tutela e o Ministério da Economia a verificarem a aplicação dos fundos públicos.
Na Bosch, em Braga, os trabalhadores pararam uma hora (12/1) em protesto por a empresa ter atribuído um prémio a 70% dos funcionários, discriminando os restantes.
Concentração dos trabalhadores da FERTAGUS (15/1) diante do Ministério do Trabalho, para exigir a intervenção da ministra e reivindicar o direito à contratação colectiva.
Na Cofaco, fábrica de conservas, na ilha do Faial, Açores, os trabalhadores recusaram, dia 19, uma proposta da administração que pretendia impor uma mudança dos locais de trabalho para outra fábrica estabelecida na ilha do Pico.
Concentração de Enfermeiros junto ao Min. Saúde (21/1) - “Entrega de Fardas”, das Noções da Revolta e as Cartas de Indignação (negociação da carreira de enfermagem)
Concentração dos trabalhadores da empresa IFM/Platex (21/1), junto à A.R., pela defesa do aparelho produtivo e dos postos de trabalho.
Concentração de trabalhadores, dirigentes, delegados e activistas sindicais (21/1), no Porto, no âmbito da Acção Nacional Descentralizada, Contra a Precariedade e o Desemprego, por + Emprego, Salários e Direitos.
A Kromberg & Schubert, em Guimarães, tem recebido centenas de milhares de euros para manter os postos de trabalho, mas anunciou mais um despedimento.
Impedidos pela administração da CIMPOR de procederem às eleições para os corpos gerentes do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Cerâmica, Cimentos, Construção, Madeiras, Mármores e Similares da Região Centro, nas instalações empresa, os trabalhadores decidiram fazer a eleição à porta das duas fábricas. É a primeira vez que esta situação ocorre na Cimpor, onde este sindicato é o mais representativo nas duas fábricas.
Após longos meses de luta, apresentando-se todos os dias ao serviço, mesmo com a produção parada, os trabalhadores da Cimianto, em Alhandra, «saíram vitoriosos da luta que travaram» pela viabilização da empresa e dos postos de trabalho.
Os trabalhadores da IFM-Platex, em Tomar, deslocaram-se a Lisboa (21/1), para exigirem do Governo a salvaguarda dos postos de trabalho e a viabilidade da única produtora nacional de placas em fibra de madeira.
Concentração naFénix-Intersegur (27/1), contra o atraso no pagamento de salários, do subsídio de Natal, de horas nocturnas e de trabalho suplementar.
Quatro trabalhadores da Corksribas, Indústria Granuladora de Cortiças, em São Paio de Oleiros (concelho de Santa Maria da Feira) decidiram apresentar-se todos os dias à porta da empresa, a partir de 27 de Janeiro, em protesto contra o despedimento de que foram alvo, num processo que foi denunciado publicamente como «perseguição».
Greve dos trabalhadores dos restaurantes Novorest (28/1) com deslocação de Braga e Gaia até à sede da Eurest e à sede da Makro, contra o despedimento colectivo de 114 trabalhadores.
Os cerca de 400 trabalhadores da Macvila e da Mactrading (ex-Maconde), em Vila do Conde, estiveram em greve (29/1), concentraram-se à entrada da fábrica e deslocaram-se aos Paços do Concelho, em protesto, por ainda não terem recebido os salários de Dezembro e parte dos subsídios de Natal. Alertaram ainda para a grande incerteza que havia quanto ao pagamento do mês de Janeiro.
Greve (25-29/1) da totalidade dos trabalhadores da Limpersado, na Portucel, em Setúbal, para exigir o pagamento dos subsídios de férias e de Natal. Os trabalhadores já cumpriram uma primeira greve, nos dias 23 e 24 de Dezembro, com o mesmo propósito.
Greve dos trabalhadores dos CTT (CDP Monte da Caparica) (25-29/1), contra a alteração do horário de trabalho e da retribuição.
O despedimento colectivo de 130 funcionários do Casino Estoril foi condenado em plenário (26/1) pelos trabalhadores que, numa resolução aprovada, acusaram a administração de ter praticado «mais um acto de gestão nociva dos recursos da empresa».
Doze anos depois (! - porra a luta é longa, mas compensa) da falência declarada, foram pagos aos cerca de 400 ex-trabalhadores da Construções Técnicas, metade dos três milhões de euros de créditos reclamados em Tribunal (28/1). O Sindicato dos Trabalhadores da Construção, Madeiras, Mármores e Cortiças do Sul salientou que este «desfecho parcial» deveu-se ao facto de os trabalhadores «nunca terem baixado os braços».
Luta inédita dos Enfermeiros em Portugal: Greve (27-29/1), contra a proposta de projecto de diploma do Ministério da Saúde relativo a grelhas salariais e transições para a nova carreira de enfermagem & Manifestação Nacional da Enfermagem (29/1), junto do Ministério da Saúde, contra a proposta de projecto de diploma do Ministério da Saúde relativo a grelhas salariais e transições para a nova carreira de enfermagem. (ver video).
O André Levy da «Jangada de Pedra» continua a fazer o levantamento das lutas dos trabalhadores em Portugal.
São muitas as lutas, mas escassa a sua cobertura mediática. Com algumas excepções, as lutas dos trabalhadores e populações recebem pouca atenção, ou atenção pouco esclarecedora. Felizmente, há um local onde há acesso garantido a notícias sobre as lutas dos trabalhadores portugueses: o jornal , o orgão central do Partido Comunista Português. Muita da informação abaixo foi recolhida das páginas do e do sitio da CGTP-IN. (Ver lutas de 2006, 2007, Jan a Abril de 2008, Maio a Dez de 2008).
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DEZEMBRO/2009
Greve dos Carteiros dos CTT da Costa da Caparica (2-4/12)
Luta dos trabalhadores da Empresa DESCO (Grupo CABELTE) contra a discriminação salarial de que estão a ser alvo por parte da Administração, por esta não ter actualizado os seus vencimentos como fez aos restantes trabalhadores do Grupo.
Greves parciais dos trabalhadores dos transportes colectivos do Porto (5/12-4/1), caso não se obtenha resposta às reivindicações dos trabalhadores relativas aos horários de trabalho.
Protesto dos trabalhadores da IFM/Platex para pressionar a nova Administração e os Ministérios da Economia e do Trabalho para a urgência de colocarem a empresa a produzir e os trabalhadores a terem os direitos assegurados. A IFM/Platex tem a produção parada desde 11 de Abril e a esmagadora maioria dos trabalhadores está em regime do chamado lay off desde 25 de Maio.
Greve dos motoristas dos Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra (13-20/12), exigindo à administração condições mais favoráveis aos trabalhadores na progressão na carreira.
Acção de denuncia e protesto nas ruas da baixa de Lisboa (16/12), por melhores salários, contra o desemprego e a precariedade.
Greve dos trabalhadores da AIPACA (17/12), em Almada, sem aumentos salariais há 2 anos.
Greve dos trabalhadores da Brasileira do Chiado (18/12), para que se altere o clima de grande instabilidade, resultante de repressão e não cumprimento dos seus direitos.
A Associação Sindical dos Profissionais de Polícia entregou na Assembleia da República (21/12), uma petição com 5500 assinaturas a exigir a exclusão da PSP da Lei 12-A, que pretende impor as regras gerais da Função Pública.
Greve dos trabalhadores do sector da grande distribuição (super e hipermercados) (24/12), rejeitando as propostas patronais que pretendem legalizar e generalizar algumas práticas ilegais, que já vêm pontualmente praticando e fazem a vida das trabalhadoras e dos trabalhadores num inferno.
Greve dos trabalhadores das cervejarias / restaurantes da Portugália e dos restaurantes e bares dos comboios de Santa Apolónia (31/12-1/1), pelo direito à negociação colectiva, por melhores salários e na defesa dos seus direitos.
O André Levy da «Jangada de Pedra» continua a fazer o levantamento das lutas dos trabalhadores em Portugal.
São muitas as lutas, mas escassa a sua cobertura mediática. Com algumas excepções, as lutas dos trabalhadores e populações recebem pouca atenção, ou atenção pouco esclarecedora. Felizmente, há um local onde há acesso garantido a notícias sobre as lutas dos trabalhadores portugueses: o jornal , o orgão central do Partido Comunista Português. Muita da informação abaixo foi recolhida das páginas do e do sitio da CGTP-IN. (Ver lutas de 2006, 2007, Jan a Abril de 2008, Maio a Dez de 2008).
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NOVEMBRO/2009
No Alijó, foi através de um hóspede, que não conseguiu fazer a reserva, que os trabalhadores ficaram a saber que a Pousada Barão de Forrester ia encerrar na segunda-feira (2/11). Só depois da reacção dos trabalhadores é que a administração desta pousada do Grupo Pestana enviou um e-mail aos funcionários informando-os do encerramento. Este grupo «está a gerir as Pousadas de Portugal visando o máximo lucro e pretendendo encerrá-las durante o Inverno», acusou um dirigente sindical.
Paralisação dos trabalhadores da Gás de Portugal e da Lisboagás, do Grupo Galp Energia (2/11), durante duas horas, contra o bloqueamento do processo negocial sobre o novo modelo de categorias profissionais e enquadramento salarial; contra o imenso rol de ilegalidades e de violações de normas contratualmente estabelecidas, no âmbito das funções desempenhadas pelos trabalhadores; e pela defesa dos seus legítimos e justos direitos e interesses.
Greve de fome de Líbano Ferreira, vigilante e transportador de valores da Esegur, diante das instalações da empresa, no Prior Velho, em Lisboa por considerar ilegais os argumentos para o seu despedimento e denunciar o clima de repressão imposto pela administração.
Greve de trabalhadores da CALIFA e concentração à porta da empresa (9/11), pelo pagamento dos salários de Setembro e Outubro, em atraso.
Greve de 24 horas dos trabalhadores da PROSEGUR na Escola do Campanário (Funchal) (9/11), pelo cumprimento do CCT/Vigilância, contra os horários ilegais, e contra as transferências abusivas. Naquela escola os vigilantes da Prosegur têm que estar disponíveis para o serviço da empresa desde as 6.45 até às 19.30 horas.
Greve nas duas últimas horas de cada jornada de trabalho dos motoristas dos Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra (15-21/11) por reivindicações salariais e melhores condições de trabalho.
Vigília de Dirigentes e Delegados Sindicais junto ao Ministério da Saúde (25/11) contra a situação de trabalho precário em que se encontram há vários anos.
Greve e concentração dos trabalhadores da EMEL (25/11) em luta pela negociação do Acordo de Empresa.
Revisão do contrato colectivo da indústria gráfica e de transformação de papel, assegurada por decisão arbitral, entrou em vigor este mês, constituindo uma derrota dos objectivos da associação patronal, Apigraf, que pretendia acabar com o contrato, boicotava desde 1999 a actualização dos salários mínimos e tentava há 26 anos liquidar direitos que nele estão consagrados. Decidida num tribunal arbitral, depois do sindicato requerer a arbitragem obrigatória, a revisão contém aspectos que merecem crítica, como os valores salariais. Mas ficou preservado o contrato colectivo, que regulamenta direitos, deveres e garantias; são introduzidos os subsídios de turno e de alimentação; há uma profunda alteração nas classificações profissionais; e fica assegurado que a sua entrada em vigor não pode prejudicar os direitos actuais de nenhum trabalhador. Foi a primeira vez que uma arbitragem obrigatória assegurou a revisão de um contrato colectivo e será talvez a última, por causa da última revisão do Código do Trabalho.
Concentração de Reformados junto à AR(26/11) por melhores pensões de Saúde, com entrega, na Assembleia da República, de Carta Reivindicativa de Reformados, Pensionistas e Idosos.
Vigília dos trabalhadores do Hospital Particular de Lisboa (26/11) contra a repressão e intimidação existente no Hospital, e pelo cumprimento do CCT. Os trabalhadores não têm actualização salarial há 4 anos.
Protesto dos trabalhadores do distrito de Braga, com concentração junto ao Centro Regional de Segurança Social de Braga (27/11). Participaram os trabalhadores vítimas da violação dos seus direitos aos mais diferentes níveis: aplicação ilegal e abusiva do lay-off; salários em atraso, despedimentos e insolvências; precariedade, baixos salários e pensões. Por exemplo, já no final de 2008 e início deste ano, a Delphi Automotive Systems (antiga Grundig) impôs um lay-off que deveria prolongar-se por seis meses, mas durou apenas quatro, o que levou o Sindicato das Indústrias Eléctricas do Norte e Centro a considerar que se tratou de uma farsa. Desta vez, as trabalhadoras afirmaram aos jornalistas que há encomendas e há trabalho, enquanto os dirigentes acusaram a empresa de usar o lay-off como artimanha, mais evidente ainda no mês de Dezembro, quando a fábrica até costuma encerrar alguns dias; como já não dispõe de dias de férias (até porque, em vários casos, propôs que fossem gozados em dias de não laboração), a Delphi recorreu ao lay-off. Para os sindicatos, este caso é mais um, a mostrar que o Governo deixa o patronato utilizar o lay-off para cortar custos, reduzindo salários e retirando direitos aos trabalhadores, sem que haja a necessária fiscalização do cumprimento dos preceitos legais (já de si, favoráveis às empresas).
O André Levy da «Jangada de Pedra» continua a fazer o levantamento das lutas dos trabalhadores em Portugal.
São muitas as lutas, mas escassa a sua cobertura mediática. Com algumas excepções, as lutas dos trabalhadores e populações recebem pouca atenção, ou atenção pouco esclarecedora. Felizmente, há um local onde há acesso garantido a notícias sobre as lutas dos trabalhadores portugueses: o jornal , o orgão central do Partido Comunista Português. Muita da informação abaixo foi recolhida das páginas do e do sitio da CGTP-IN. (Ver lutas de 2006, 2007, Jan a Abril de 2008, Maio a Dez de 2008).
Aqui fica, mês a mês, a lista de 2009.
OUTUBRO/2009
Concentração dos trabalhadores da cerâmica Louçarte (13/10) de Valado de Frades, na Nazaré, junto do Ministério da Economia e do Ministério do Trabalho, exigindo a intervenção do Governo para garantir o pagamento dos três meses de salários em atraso e o subsídio de férias em consequência de má gestão. A deslocação a Lisboa ocorreu depois de os trabalhadores terem cumprido cinco dias de greve, em Setembro.
No dia a seguir às eleições autárquicas, a administração da Qimonda Portugal, em conjunto com o administrador de insolvência, anunciou o despedimento de 590 trabalhadores que estavam em regime de lay-off.
Concentração dos trabalhadores da Saint-Gobain junto Ministério da Economia (14/10), em luta pela defesa dos postos de trabalho. Dos 126 trabalhadores, 75 deles estão em situação de lay-off desde o dia 1 de Maio, mas segundo o Sindicato da Indústria Vidreira, a empresa ainda não deu qualquer sinal que garanta a retoma da laboração.
Parte fundamental da produção de chapa de vidro é o forno da empresa que continua por reparar e sem o qual é impossível a Saint Gobain produzir e levantar a suspensão do trabalho, cujo prazo termina no dia 31 de Outubro. A reparação do forno demora um mínimo de três e um máximo de seis meses, mas ainda não se iniciou, deixando sindicato e trabalhadores apreensivos quanto ao futuro da empresa e dos postos de trabalho. No dia 30, os trabalhadores da Saint Gobain concentraram-se junto à C.M.Loures (30/10) para pedir a intervenção da autarquia, no sentido de serem salvaguardados os seus postos de trabalho.
Greve dos trabalhadores dos transportes colectivos do Porto (15/10) e concentração junto ao Governo Civil do Porto, onde foi entregue um documento a denunciar as violações ao AE, postas em prática pelo CA da STCP, nomeadamente relativo à organização do tempo de trabalho.
Processos disciplinares com suspensão de um ou dois dias, sem remuneração, aplicados a dezenas de trabalhadores da empresa de limpeza industrial, Iberlim, por terem aderido a greves ou participado em plenários, e recusado cumprir escalas de serviços mínimos, decretadas unilateralmente, no aeroporto de Lisboa e nos Hospitais de São José, Capuchos e Garcia de Orta. A luta deve-se a discriminações salariais, depois de a empresa ter apenas actualizado os salários aos sócios do sindicato da UGT (!).
Concentração dos trabalhadores da Empresa CLEAR (Grupo Soares da Costa) (19/10)
Concentração-denúncia de protesto de dirigentes sindicais dos trabalhadores do Pingo Doce contra o comportamento do Grupo Jerónimo Martins. Ainda não lhes foram pagas as actualizações salariais respeitantes aos meses entre Janeiro e Abril de 2008, e a empresa não está a respeitar a lei relativa à organização dos tempos de trabalho, acusou o sindicato.
Vigília dos trabalhadores da OGMA (23/10), diante das instalações, em Alverca, contra a reestruturação que está a destruir postos de trabalho e a forçar rescisões.
Concentração dos trabalhadores da Império Pneus Indústria, SA (27/10) exigindo dos órgãos de soberania uma tomada de posição que venha a possibilitar a viabilização da empresa.
Greve ao trabalho suplementar está a ser cumprida na área operacional da Euroresinas, por melhorias na organização do trabalho que evitem sobrecargas horárias excessivas para que seja salvaguardada a segurança e a saúde dos empregados.
Concentração dos trabalhadores da actividade financeira junto às instalações do Montepio Geral (28/10),pela imediata reintegração dos dois trabalhadores ilegalmente despedidos, bem como todos os que se encontram em situação idêntica. Processos disciplinares foram aplicados pela administração do Montepio Geral aos representantes sindicais, Alice Patrício, da Comissão de Trabalhadores e Joaquim Poças, que é também presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Actividade Financeira, SINTAF, por terem exigido a passagem ao quadro de uma trabalhadora há oito anos com contratos precários.
O André Levy da «Jangada de Pedra» continua a fazer o levantamento das lutas dos trabalhadores em Portugal.
São muitas as lutas, mas escassa a sua cobertura mediática. Com algumas excepções, as lutas dos trabalhadores e populações recebem pouca atenção, ou atenção pouco esclarecedora. Felizmente, há um local onde há acesso garantido a notícias sobre as lutas dos trabalhadores portugueses: o jornal , o orgão central do Partido Comunista Português. Muita da informação abaixo foi recolhida das páginas do e do sitio da CGTP-IN. (Ver lutas de 2006, 2007, Jan a Abril de 2008, Maio a Dez de 2008).
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SETEMBRO/2009
Greve dos trabalhadores daRevisão da CP, de Aveiro (13/9) contra a imposição de transferências.
Greve dos mais de cem trabalhadores (na maioria, mulheres) da Proudmoments, no Parque Industrial do Fundão. Ao fim de dois dias, a administração propôs um plano de regularização dos salários em atraso, prevendo o pagamento de Agosto até 25 de Setembro e, em simultâneo, a negociação da forma de liquidação do salário de Setembro e de parte do subsídio de férias. Foi assim retomada a laboração.
Manifestação dos trabalhadores dos transportes urbanos de Coimbra (14/9), incluindo os motoristas de autocarros e tróleis, para que a compensação do trabalho em turnos seja também integrada nos subsídios de férias e de Natal, além dos 12 salários mensais.
Concentração dos trabalhadores da Saint Gobain Glass Portuguesa (SGGP) (15/9), pela reactivação da produção.
Concentração de activistas sindicais do distrito de Lisboa, no Rossio (15/9), pela defesa do sector produtivo.
Greve de 24 horas dos trabalhadores da Administração Local (16/9), com o objectivo de combater as medidas governativas que lesam os direitos dos trabalhadores, combater a mobilidade especial e a precariedade laboral, bem como exigir das autarquias locais a aplicação de medidas de opção gestionária que atenuem a degradação dos salários.
Dirigentes e delegados sindicais da Saúde manifestam-se à porta do Primeiro-Ministro (17/9), exigindo a abertura dos concursos prometidos, para a integração nos mapas dos hospitais e outros serviços de saúde, dos trabalhadores precários do Ministério da Saúde.
Uma vítima mortal em resultado de um acidente no Pingo Doce, em Portimão, do Grupo Jerónimo Martins, provocou a reacção do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal. Num comunicado de dia 17, o CESP/CGTP-IN considerou que o acidente se deveu à falta de prevenção e de acções de formação nas áreas de saúde e segurança. Lembrando que o sindicato tem feito propostas com o objectivo de se alcançar níveis elevados nesses parâmetros, o CESP lamentou que a sua postura tenha sido «desprezada e até caluniada», salientando que «a arrogância e sobranceria revelam-se tragicamente inimigas da segurança e da vida dos trabalhadores».
Concentração de enfermeiros junto ao Ministério da Saúde (18/9)
Acção de luta junto à portaria dos Estaleiros da Lisnave (22/9) em solidariedade com dirigente sindical e membro da Comissão de Trabalhadores despedido pela Administração da Lisnave, por motivos políticos e sindicais.
Greve dos trabalhadores da CP CARGA (estações de Martingança e Louriçal) àssituações de manobra, de 22 de Setembro a 22 de Outubro, devido à falta de condições de trabalho e falta de resposta a problemas há muito apresentados.
Concentração dos bolseiros de investigação (23/9) junto à Assembleia da República, pelo compromisso de alterar o Estatuto do Bolseiro, por fim às "falsas bolsas" e atribuir contratos de trabalho aos que fazem trabalho científico.
Greve dos trabalhadores das Alfândegas (23-25/9) pela reposição do vínculo público de nomeação pata todos; pela integração integral do suplemento remuneratório no vencimento, e por carreiras especiais dignas e para todos.
Greve dos trabalhadores dos consulados, embaixadas, missões e centros culturais do Instituto Camões (24/9) contra a falta de respostas do Governo em matérias salarial e do Estatuto Profissional.
A greve dos pilotos da TAP(24-25/9). O nível salarial dos pilotos da TAP é o quinto mais baixo em Portugal, ficando de 9 a 22 por cento aquém do verificado em companhias aéreas como a Easy Jet, a Ryanair ou a SATA, para igual nível de produtividade, função e antiguidade.
Concentração dos trabalhadores da EMEF (29 e 30/9) pelo cumprimento dos acordos assumidos relativamente ao subsidio de turno; a negociação das propostas entregues pelo Sindicato relativamente ao subsidio de turno; o cumprimento da lei considerando como tempo de trabalho efectivo o tempo necessário para receber o salário; a passagem a efectivos dos trabalhadores com contratos a prazo; o fim da discriminação nos direitos.
Concentração de trabalhadores da Jado Iberia, junto à Segurança Social (30/9) contra a actual situação na empresa relacionada com o Lay-Off.
Não provimento do recurso interposto pelo Ministério Público do Tribunal de Guimarães sobre o processo-crime contra os dirigentes sindicais Adão Mendes, José Cunha, Francisco Vieira e Margarida Leça.
O André Levy da «Jangada de Pedra» continua a fazer o levantamento das lutas dos trabalhadores em Portugal.
São muitas as lutas, mas escassa a sua cobertura mediática. Com algumas excepções, as lutas dos trabalhadores e populações recebem pouca atenção, ou atenção pouco esclarecedora. Felizmente, há um local onde há acesso garantido a notícias sobre as lutas dos trabalhadores portugueses: o jornal , o orgão central do Partido Comunista Português. Muita da informação abaixo foi recolhida das páginas do e do sitio da CGTP-IN. (Ver lutas de 2006, 2007, Jan a Abril de 2008, Maio a Dez de 2008).
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AGOSTO/2009
Lutas juntos dos estabelecimentos Pingo Doce, do Grupo Jerónimo Martins Retalho. Sindicato e trabalhadores procuram assim sensibilizar os consumidores para problemas laborais que persistem naqueles supermercados, como: a imposição de horários cuja organização (e alteração) não respeita as regras legais, tal como sucede com marcação de férias e com o regime de adaptabilidade previsto no contrato; o não pagamento de diferenças salariais de quatro meses do ano passado; a pouca credibilidade das avaliações profissionais, com reflexos em discriminações na atribuição de prémios; desrespeito de direitos de maternidade e paternidade e dos trabalhadores-estudantes. No dia 14, no Pingo Doce da Venda Nova, Amadora, a administração solicitou a intervenção policial alegando que a acção estava a ser feita em «terreno privado», tendo chegado ao «delírio», obrigando as operadoras a distribuir um outro comunicado aos clientes, onde se punha em causa as denúncias do CESP e dos trabalhadores.
Greve dos trabalhadores dos estabelecimentos da Lojas Francas Portugal (3/8), nos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro, Ponta Delgada, Santa Maria e Horta. Os sindicatos (Sitava e Sintac) e os trabalhadores protestam contra a recusa da empresa a negociar aumentos salariais.
Manifestação nacional de guardas florestais (6/8), junto à Residência Oficial do 1º Ministro, em S. Bento, Lisboa, para exigir resposta às principais reivindicações apresentadas com o objectivo de dignificar a carreira profissional e de garantir melhores condições de trabalho.
Concentração dos Vigilantes da Natureza (11/8), junto ao Ministério do Ambiente, com o intuito de obterem uma reunião, onde possam ser esclarecidos sobre o processo de enquadramento da sua carreira no novo regime de vínculos, carreiras e remunerações da Administração Pública.
Tribuna pública de protesto da Associação Nacional de Sargentos (13/8), diante da residência oficial do Presidente da República, porque continuam sem resposta problemas como a desvalorização funcional e a desqualificação profissional.
Depois de ter convocado uma greve (14/8) na cadeia de supermercados Alisuper, a direcção regional do Algarve do Sindicato do Comércio, Escritórios e Serviços (CESP/CGTP-IN) foi chamada a reunir com a administração do grupo e, perante os compromissos assumidos, cancelando a luta.
Desconvocada greve na Budelpack, de Alverca, marcada para 14/8, quando, na antevéspera da greve, a administração recuou na sua pretensão de flexibilizar os horários e de acabar com os transportes que há muito vem assegurando aos trabalhadores.
Os pescadores de sardinha, a Norte do Mondego, exigem compensação por terem cumprido o período de defeso em Fevereiro, Março e Abril. A verba em dívida equivale a apenas dois meses da remuneração que teriam ganho se tivessem trabalhado durante aqueles períodos.
Concentração dos trabalhadores consulares (21/8), frente ao Ministério dos Negócios Estrangeiros, às Necessidades, caso, para resolver os problemas dos trabalhadores, que lutam pela vinculação à função pública, actualização salarial e avaliação.
Greve (27/8) da Polícia Municipal, para exigir do governo o cumprimento das expectativas criadas em torno da revisão do estatuto destes polícias e a reposição do projecto inicial apresentado pelo próprio Governo
Greve dos trabalhadores do Grupo TAP (27-28/8), pela definição de uma política para o transporte aéreo e para o Grupo TAP. . As administrações da empresa-mãe e da SPdH/Groundforce recorrem ao «terrorismo mediático».
Greves parciais de uma hora no final do turno de serviço dos trabalhadores marítimos da SOFLUSA (31/8-4/9). Está em causa o agravamento do problema relativo ao tempo para a tomada de refeição, em que não está a ser respeitado o Acordo de Empresa.
O André Levy da «Jangada de Pedra» continua a fazer o levantamento das lutas dos trabalhadores em Portugal.
São muitas as lutas, mas escassa a sua cobertura mediática. Com algumas excepções, as lutas dos trabalhadores e populações recebem pouca atenção, ou atenção pouco esclarecedora. Felizmente, há um local onde há acesso garantido a notícias sobre as lutas dos trabalhadores portugueses: o jornal , o orgão central do Partido Comunista Português. Muita da informação abaixo foi recolhida das páginas do e do sitio da CGTP-IN. (Ver lutas de 2006, 2007, Jan a Abril de 2008, Maio a Dez de 2008).
Aqui fica, mês a mês, a lista de 2009.
JULHO/2009
Concentração e plenário dos trabalhadores da Cimianto (1/7), exigindo a viabilização da empresa, que se encontra paralisada desde a entrada do processo de insolvência por parte da Administração. Continuam também a ocupar os seus postos de trabalho diariamente e a recusar a suspensão dos contratos, contrariando a pressão patronal que lhes continua a ser feita.
Denúncia (1/7) por mais de uma centena de trabalhadores do Grupo Jerónimo Martins Retalho, que inclui Pingo Doce, Feira Nova e Gestiretalho, do atropelo aos seus direitos e exigiram à administração da empresa, que não os recebe desde Março de 2007. Depois do plenário desfilaram pelas ruas de Lisboa até à sede do grupo, nas Amoreirias, onde a administração se recusou a receber um abaixo-assinado, com 4396 assinaturas, a exigir respeito pelos direitos e diálogo por parte da administração.
Deslocação (2/7) de uma delegação de trabalhadores de Castelo Branco à residência oficial do Primeiro-ministro para exigir o agendamento de uma audiência para analisar a situação económica, social e laboral do Distrito.
Concentração de dirigentes e activistas sindicais da PSP (2/7), junto da residência oficial do primeiro-ministro, tendo sido entregue documento ao cuidado de José Sócrates, alertando para «o descontentamento crescente» na PSP e apelando a que o chefe do Governo intervenha para que seja revisto o processo de aprovação do Estatuto Profissional.
Até à sua saída, o Ministro da Economia, Manuel Pinho, foi mentindo aos trabalhadores das minas de Aljustrel. No dia 2/7 afirmou que nas minas tinham sido criados 130 postos de trabalho, mas desde Fevereiro, a Pirites Alentejanas admitiu apenas 28 trabalhadores e o empreiteiro admitiu 42, um total de apenas104.
Tribuna Pública dos trabalhadores da IFM–Platex (3/7), junto à Câmara Municipal de Tomar para sensibilizar as entidades oficiais e população para a sua luta em defesa dos salários e pela manutenção dos postos de trabalho. Em lay-off desde 26 de Maio, a meio tempo (trabalham 15 dias e param 15 rotativamente).
Greve por tempo indeterminado(4-/7) dos trabalhadores da Facol, pelo pagamento das indemnizações em atraso.
Greve de 2 horas diárias (6-8/7) dos trabalhadores da Fábrica de Santa´nna (Boa Hora/Lisboa), para reclamar a negociação dos aumentos salariais.
Concentração de Motoristas Profissionais (8/7), em frente ao Ministério dos Transportes, com o objectivo de exigir a alteração do novo diploma para aquisição de Certificado de Aptidão Profissional, Carta de Qualificação de Motorista e Formação contínua obrigatória.
A poucas horas de se iniciar uma greve de quatro dias, (9-12/7) de Julho, a administração do Hotel Marriott, em Lisboa, e o Sindicato da Hotelaria do Sul chegaram a acordo acerca da actualização salarial.
Vigília (9-/7)por tempo indeterminado dos trabalhadores do Arsenal do Alfeite, contra a redução de postos de trabalho no estaleiro e contra a eroposta de Acordo de Cedência de Interesse Público apresentada pela Arsenal do Alfeite SA.
Concentração de activistas sindicais do sector virdeiro (10,13, 29/7), junto à Covilis, Póvoa de Santa Iria, reclamando o regresso à produção na Saint Gobain Glass (ex-Covina) e o fim do lay-off.
Tribuna Pública dos trabalhadores da João Salvador (10/7), junto à CM Tomar, para reclamar o pagamento dos salários em atraso desde Abril e o subsídio de Natal.
Concentração dos trabalhadores da Cimianto (14/7), junto à C. M. Vila Franca de Xira, para reclamar a defesa do emprego e o pagamento dos salários em atraso.
Adiada a Greve e Concentração/Vigilia (15/7) dos trabalhadores da EMEL, contra a falta de condições de higiene e segurança no trabalho e para exigir o retomar de negociações do Acordo de Empresa, depois de a empresa ter assumido o compromisso de resolver os problemas até Setembro.
Tribuna Pública (15/7), no Porto, com o lema “A Grave Situação Social no Distrito do Porto. Trabalhadores Exigem Respostas Sérias”, para denunciar a grave situação social do distrito do Porto, e avançar com um conjunto de exigências dos trabalhadores para que se trave e inverta o sentido do abismo a que as opções políticas e económicas estão a conduzir a região.
Concentração de dirigentes, delegados e activistas sindicais da FECTRANS (16/7), empresas de transportes e comunicações, e deslocação à residência oficial do Primeiro-ministro.
Trabalhadores da mobilidade especial em vigília (16/7) à porta do Ministério da Agricultura,para exigir a imediata recolocação dos trabalhadores da mobilidade especial no Ministério da Agricultura.
Greve e manifestação dos trabalhadores do Arsenal do Alfeite (16/7), junto M. Defesa, em luta pela defesa dos postos de trabalho e dos direitos.
Prevista greve de 24 horas (17/7) dos trabalhadores das empresas municipais, privadas ou outras que prestam serviços públicos na Administração Local, abrangendo os trabalhadores das autarquias que aí desempenham funções mas a quem ainda não foi garantido o direito de negociação do acordo de cedência de interesse público, figura de mobilidade que enquadra a sua requisição naquelas empresas. A greve foi suspensa porque, na véspera, as autarquias envolvidas manifestaram disponibilidade para negociar com o sindicato.
Greve dos Trabalhadores da Vimágua (17/7), exigindo acordo escrito por cedência de interesse público.
Greve dos guardas prisionais (17-7), depois de outra cumprida nos dias 6 e 8/7, com adesão de quase 100%, pelo Ministério da Justiça continuar sem responder às reivindicações destes guardas, e pelo respeito pelo seu estatuto profissional, particularmente pelas condições de aposentação, de apoio à saúde e pelo seu quadro remuneratório.
Vigília de 24 horas dos trabalhadores da Facol pelo pagamento das indemnizações em atraso (17/7)
Concentração de trabalhadores da CP Carga (23/7), junto ao Ministério dos Transportes, na defesa dos postos de trabalho e direitos dos trabalhadores
Concentração de dirigentes, delegados e activistas sindicais Limpeza industrial (23/7), junto à ACT, em Lisboa, para exigir uma rápida intervenção da entidade fiscalizadora para pôr cobro à discriminação salarial que grassa no sector. empresas como a Iberlim, a ISS, a Safira, o Grupo Vadeca, a Limpotécnica, a Servilimpe-Serlima e a Climex não estão a aplicar aos associados do sindicato do sector (STAD/CGTP-IN) os novos valores dos salários. Na limpeza hospitalar, por exemplo, está em causa a aplicação de um salário de 470 euros, com efeitos desde Novembro de 2008.
Greve por tempo indeterminado(23-/7), dos trabalhadores do Arsenal do Alfeite, pela salvaguarda dos postos de trabalho e defesa dos direitos.
Greve por tempo indeterminado dos trabalhadores da Empresa João Salvador, pelo pagamento dos salários em atraso, e em defesa dos postos de trabalho e dos seus direitos.
Protesto dos trabalhadores Corticeiros (27-31/7), frente à APCOR com o lema “ Maratona de Protesto pelo Emprego e pela Justa Valorização dos Salários ”, com a participação dos trabalhadores das empresas: Facol, Oliveira e Sousa e Grupo Suberbus.
Concentração de trabalhadores que leccionam no estrangeiro (28/7), junto à residência oficial do Primeiro-ministro para protestarem pelos salários dos docentes em exercício no Ensino Português no Estrangeiro (EPE) não terem sido actualizados conforme deveria ter acontecido na sequência da negociação que decorreu com o Ministério da Educação.
Plenário público de solidariedade para com trabalhadora da Fersoni, Fátima Coelho (29/7), vitima de repressão e assédio continuado.
Plenário Geral de Trabalhadores da Saint Gobain Glass (29/7), à porta da Covina Plenário, para exigir o arranque do forno e dizer NÃO a mais lay-off, em defesa dos postos de trabalho, do aparelho produtivo e da economia nacional.
Acção de protesto em Sines de dirigentes, delegados e activistas sindicais (29/7), para denunciar o incumprimento dos investimento "na Petrogal, na Repsol e na fábrica da Artenius" em Sines, e "perguntar para onde foram" os "investimentos anunciados" pelo governo para a região. Nenhum dos investimentos foi feito e os 5 mil empregos prometidos não existem.
A Portucel Viana foi condenada a pagar uma coima de 44 891 euros e as quantias em dívida a trabalhadores e Segurança Social, pelo Tribunal do Trabalho de Viana do Castelo, que considerou que a empresa retirou ilegitimamente o «prémio de resultados» a trabalhadores que aderiram às greves realizadas em 2007, em defesa do complemento de reforma.
Concentração de Polícias Municipais (30/7), junto à sede da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), Coimbra, em protesto contra a atitude prepotente do governo e exigindo o direito ao vínculo de nomeação, à carreira, às remunerações e condições de trabalho.
Acção de Reivindicação dos trabalhadores da Administração Pública (31/7), junto ao Ministério das Finanças, contra a política anti-trabalhadores e de degradação dos serviços públicos, levada a cabo pelo Governo do PS, e de apoio à Contraproposta ao Acordo Colectivo de Carreiras Gerais que a FC vai entregar no Ministério das Finanças.