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O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

Ingredientes de uma campanha sem escrúpulos

Sondagens

 

Ingredientes de uma campanha sem escrúpulos
Mentira. Manipulação. Insídia

 

 

A operação de difamação contra o PCP assume contornos persecutórios intoleráveis. Para procurar sustentar conclusões previamente definidas não se tem olhado a meios.

Escusado seria invocar aqui o manancial de violações grosseiras de critérios e princípios deontológicos a que os jornalistas estão obrigados.

Fiquemos apenas pelo cortejo de MENTIRAS. A densidade e presença da mentira, da mais boçal à mais ornada, não permite esgotar aqui o seu elenco.

 

Mentem, descaradamente

 

comunicação social

Fiquemos apenas pelo cortejo de MENTIRAS.

A dimensão da empreitada não conduzirá entretanto a que, com prejuízo de muitas outras, aqui se registem algumas das que as peças diversas editadas em alguns órgãos de Comunicação Social com destaque para a TVI que assumiu como critério editorial a mentira, a manipulação e difamação.

Ficam a sobrar todas aquelas que, orladas pela insinuação mais ou menos subtil, conduzem quem as recepciona a não dar conta da mentira que lhe subjaz.

 

A operação lançada contra o PCP é um caso de estudo

Manipulação-Informativa

Seguidores da teoria deGoebbels, por aí vagueiam os que continuam a confiar que a mentira repetida pode, à força de ser mediatizada, passar a verdade. Partidários do mesmo anti-comunismo vêem, nas pisadas daquele, fonte de inspiração. Sem Reichtags à mão, enquanto motor de provocação, socorrem-se do que podem.

Confundindo carteira profissional com função de jornalismo, atirando a pedra e escondendo a mão com a cobardia própria dos que se julgando com as armas todas se podem mover a seu bel prazer, acreditando que têm por segura a total impunidade, aí estão mentindo, caluniando e difamando. Assumindo o papel de peões de brega de interesses que não confessam.

A operação lançada contra o PCP é um caso de estudo sobre até onde pode ser levada a manipulação de factos, a pergunta insidiosa que transporta a acusação feita verdade, o histerismo inquisitivo para se desmentir o que foi inventado, a instrumentalização de ligações familiares, a montagem de fragmentos desconexos para que se encaixem no puzzle difamatório previamente concebido, a censura de depoimentos recolhidos para suportar a mentira montada.

Não confundimos jornalismo nem jornalistas com a acção desqualificada, sem escrúpulos e mercenária das últimas semanas, circunscrita em número de agentes, embora com a força da amplificação mediática que lhe deu suporte.

A assertiva citação atribuída a Bernard Shaw quanto ao que esperar de uma luta com um porco não atinge nem se dirige aos jornalistas. Só quem chafurda na mentira e na calúnia nela se reverá.

Tocados onde mais lhes dói, os interesses monopolistas (incluindo os da comunicação social) soltaram os cães.

Cá estamos para os enfrentar e prosseguir a nossa intervenção em defesa dos interesses dos trabalhadores e do povo, combatendo exploração e empobrecimento.

Sem nos deixarmos intimidar.

Sublinhados meus

Manipulação Televisão

 

«Pluralismo»

Censura1.jpg

No mês de Julho o Conselho Superior da Antena 1 foi de férias e não volta. O único espaço nos diversos órgãos de comunicação social plural (as forças com representação parlamentar tinham cada uma, um dia da semana, uma participação com a mesmo duração) acabou. Vejamos o que sobra.

Público

– Correia de Campos (PS), Paulo Rangel (PSD), Francisco Assis (PS), Rui Tavares (Livre/TA), José Vítor Malheiros (Livre/TA), Pacheco Pereira (ex-deputado do PSD). Blog «Tudo menos economia» – Bagão Félix (ex-ministro do CDS) e Francisco Louçã (BE).

Diário de Notícias

– com espaços fixos e/ou regulares – Mário Soares (PS); Adriano Moreira (CDS) e Viriato Soromenho Marques (Livre/TA).

Expresso

– (versão impressa) fixo – Daniel Oliveira (Livre/TA); regular – Pedro Adão e Silva (ex-membro do Secretariado Nacional do PS, apresentado como comentador, também com espaço fixo no Bloco Central da TSF); suplemento de economia Maria Ferreira Leite (PSD).

Correio da Manhã e CMTV

– Joana Amaral Dias (AGiR), Correia de Campos (PS), Moita Flores (PSD), Rui Pereira (PS), Rui Moreira (Presidente da CM Porto), Santana Lopes (PSD), Paulo Morais (ex-vice-presidente da CM Porto de Rui Rio e candidato a Belém), Almeida Henriques (PSD), Marinho Pinto (ex-MPT, PDR), Francisco José Viegas (ex-Secretário de Estado do actual governo).

Diário Económico

– Pedro Silva Pereira (PS), Nuno Melo (CDS).

Visão

– Marques Mendes (PSD), Luís Amado (PS) e Boaventura de Sousa de Santos (Livre/TA).

JN

– no espaço «Café da Manhã» com Mariana Mortágua (BE), Nuno Melo e Teixeira dos Santos (PS), e «Ao Domingo» com Elisa Ferreira (PS) ou Paulo Rangel. É justo assinalar que na rubrica «Opinião» o PCP tem presença semanal, tal como os demais partidos, que somam às presenças mencionadas.

SIC

– Marques Mendes (PSD); SIC Notícias – Bagão Félix; Francisco Louçã; Santana Lopes; António Vitorino; Quadratura do Círculo – Pacheco Pereira, Lobo Xavier (CDS), Jorge Coelho (PS); Eixo do Mal – Daniel Oliveira;

TVI

– Marcelo Rebelo de Sousa (PSD); TVI 24 – Medina Carreira (ex-ministro do PS); Augusto Santos Silva entretanto substituído por Fernando Medina (ambos do PS); Manuela Ferreira Leite; programa Prova dos 9 – Paulo Rangel, Francisco Assis, Fernando Rosas (BE).

RTP Informação

– até à pausa de Verão no programa 3 Pontos – Carlos César (PS); Marco António Costa (PSD); Rui Moreira (Presidente da CM Porto); Carvalho da Silva; Nuno Melo.

Também na categoria de comentador/politólogo temos André Freire (faz TV e jornais e é candidato do Livre/TA) e Paulo Trigo Pereira (candidato do PS).

Tudo isto sem falar dos Camilos Lourenços e Henriques Raposos que pululam entre jornais e televisões comentando economia, política, futebol (! – e os comentadores de futebol com cartão de partido seriam matéria suficiente para outro artigo), e até já fazendo receitas culinárias poupadas nos programas da manhã. Camilos Lourenços que, mesmo sem se conhecer cartão partidário, têm o seu lugar claro na luta de classes, ao lado da direita mais retrógrada e bafienta, ao lado do anti-comunismo mais primário.

Em diversas ocasiões Provedores, entidade reguladora, embora reconhecendo alguma subrepresentação do PCP argumentam que o pluralismo é aferido ao longo do tempo e não numa ocasião ou espaço específico. Órgãos de comunicação social, em resposta a protestos, refugiam-se neste mesmo argumento ou nos seus «critérios editoriais». Mas a listagem (não exaustiva) enunciada desmonta tais argumentos. É também neste quadro que a próxima batalha eleitoral se vai travar, em que cada militante, cada democrata terá que ser nas empresas, nos bairros, nos serviços públicos, o espaço de opinião e esclarecimento que televisões e jornais não mostram.

 

Quem falou em «sangue», «suor» e «lágrimas»? E quando?

Pedro Passos Coelho perante o retrato do homem que ele mais admira!

-

Quem, recentemente, falou em «sangue», «suor» e «lágrimas», foi Pedro Passos Coelho, em entrevista ao «Expresso» de 27 de Novembro:

«Estamos como quando Churchill, a seguir à guerra, disse que tudo o que tinha para oferecer era sangue, suor e lágrimas».

Não se pode dizer que o homem seja muito original ou muito rigoroso!

Comecemos pela originalidade.

Já na quarta-feira, 2 de Junho de 2010, Pedro Norton, na revista «Visão», clamava por Sangue, suor e lágrimas: «É em momentos excepcionais que se revelam os líderes excepcionais. Pedro Passos Coelho pode ainda ambicionar não passar à história como mais um personagem do comboio fantasma de governantes medíocres que nos têm conduzido ao abismo. Mas, para isso, vai ter de apostar forte e de trocar rapidamente os "amanhãs que cantam" de José Sócrates pelo "sangue, suor e lágrimas" de Churchill. Em breve perceberemos se tem ambição e sobretudo se tem estofo para tanto. Oxalá assim seja. E oxalá saibamos ouvir quem quer que seja que ouse falar assim

(Mais tarde, em 26 Setembro 2010, Magalhães e Silva, no Correio da Manhã, publicava um artigo intitulado Sangue, suor e lágrimas, mas a intenção e o contexto são outros)

Do artigo de Pedro Norton, percebe-se que a expressão «sangue, suor e lágrimas» já há algum tempo circulava pelos bastidores de Pedro Passos Coelho e que este se limitou a tirá-la da manga sem perceber muito bem o seu contexto histórico. Este é que é um exemplo de uma pessoa que não pensa pela sua cabeça, para usar uma expressão cara a uma conhecida jornalista!

Quanto ao rigor.

Churchill falou em «sangue, suor e lágrimas» a seguir à guerra? Churchill prometia «sangue» a seguir à guerra? Será que o Pedro Passos Coelho também fez a cadeira de História por fax e que quando Deus distribuiu a argúcia esqueceu-se dele?


Winston Churchill

-

A frase célebre de Churchill foi pronunciada no dia 13 de Maio de 1940 no primeiro discurso na Câmara dos Comuns após a tomada de posse como Primeiro Ministro do Reino Unido, no seguimento da demissão de Chamberlain a 10 de Maio:

«I would say to the House as I said to those who have joined this government: I have nothing to offer but blood, toil, tears and sweat. We have before us an ordeal of the most grievous kind. We have before us many, many long months of struggle and of suffering

Aí, Churchill dizia que nada mais tinha a oferecer senão «sangue, trabalho árduo, lágrimas e suor». O que era compreensível, porque se vivia em plena guerra (que, claro, provoca feridos e mortos - o «sangue» vem dessa evidência!...). A 7 de Setembro de 1940 começava o blitz (bombardeamento nazi) sobre Londres...


Giuseppe Garibaldi

-

Mas, Churchill, ao contrário de Pedro Passos Coelho, conhecia a História, e tinha consciência de que estava a fazer uma citação, e de quem era a citação, no seu discurso de 1940.

Quem, de facto, pela primeira vez, pronunciou a frase, foi Giuseppe Garibaldi, em 2 de Julho de 1849, em Roma, em frente do Parlamento da República, perante as suas tropas, constituidas por escassos 4700 homens, que teriam de defrontar os 86000 da força combinada francesa, espanhola, napolitana, toscana e austríaca:

«Non ho null'altro da offrirvi se non sangue, fatica, lacrime e sudore» [Não tenho mais nada a oferecer além de sangue, sofrimento, lágrimas e suor]. (1)

Mais uma vez numa situação de guerra em que ia haver feridos, mortos. destruição.

Quanto a nós, Dr. Pedro Passos Coelho, chegue-se aqui mais perto... Mais perto ainda... Assim está bem.

Então o senhor tudo o que tem para nos oferecer é «sangue, suor e lágrimas»? Nem «trabalho árduo», como Churchill, tem para nos oferecer? Sabe, os portugueses estão a habituados a trabalhar arduamente e o direito ao trabalho é o Artigo 23º da Declaração Universal dos Direitos Humanos (2) .

Em contrapartida o senhor oferece-nos «sangue»! «Sangue», Dr. Pedro? Mas, consigo, na hipótese de um dia chegar ao poder, vamos entrar numa guerra? Uma guerra de classes contra os trabalhadores? Então o «suor» é das correrias e as «lágrimas» são do gás lacrimogéneo?

Sabe que mais? Se é preciso verter sangue, que seja o seu! Que seja o seu, Dr. Pedro!

A propósito de «sangue», vamos ouvir Os vampiros

«No céu cinzento / Sob o astro mudo / Batendo as asas / Pela noite calada / Vêm em bandos / Com pés de veludo / Chupar o sangue / Fresco da manada»


«Se alguém se engana / Com seu ar sisudo / E lhes franqueia / As portas à chegada / Eles comem tudo / Eles comem tudo / Eles comem tudo / E não deixam nada»

(1) Ler:

  • Garibaldi maestro di Churchill (Nel 1940, nei giorni bui dopo la sconfitta britannica a Dunkerque, Churchill gli rese omaggio nel suo più ispirato discorso al parlamento e alla nazione, «rubando» le parole che Garibaldi aveva pronunciato nel 1849 davanti al Parlamento della Repubblica romana, quando ai suoi «pochi» 4700 uomini - che avrebbero dovuto fronteggiare gli 86 mila delle forze combinate francesi, spagnole, napoletane, toscane e austriache - disse: «Non ho null’altro da offrirvi se non sangue, fatica, lacrime e sudore».)

(2) Artigo XXIII: 1.Toda pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha de emprego, a condições justas e favoráveis de trabalho e à proteção contra o desemprego. 2. Toda pessoa, sem qualquer distinção, tem direito a igual remuneração por igual trabalho. 3. Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneração justa e satisfatória, que lhe assegure, assim como à sua família, uma existência compatível com a dignidade humana, e a que se acrescentarão, se necessário, outros meios de proteção social. 4. Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteção de seus interesses.

Publicado neste blog:
adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge

_

Paco Ibañez sobre Barack Obama

    Pergunta do jornalista da Visão:

Com que olhos vê a vitória de Obama, nos EUA? Com alguma esperança?

Resposta de Paco Ibañez:

Não, esperança nenhuma. Como vai Obama mudar algo se vai governar um país que é, em si, imperialista e se construiu sobre massacres, crimes e ocupações, em todo o mundo? Os centros de poder são exactamente os mesmos e se ele não os respeitar vai voltar a ser só um negro... Entendes? Não é nada pessoal contra Obama, é uma questão estrutural dos Estados Unidos. Não, nenhuma esperança. Não enganemos mais as pessoas, que já são suficientemente enganadas...

In revista "VISÃO" nº 827 - Edição de 8 de Janeiro de 2009 

 

Para Ver e Ouvir:

  • Vídeo:  PACO IBAÑEZ (Aniversário do assassinato de José Couso. Paco Ibañez canta "A GALOPAR" em frente à embaixada dos EUA)      


Lembram-se de José Couso? Se não se lembram:

adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge

                                   

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