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O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

A Crise do Sistema Capitalista: as origens

O primeiro de vários posts, fruto de algumas reflexões pessoais e de variegadas pesquisas de informação sobre o tema em epígrafe.

  • Uma conclusão se impõe da observação do mundo actual: não obstante as grandes transformações por que passou o sistema capitalista, a análise marxista do capitalismo mantém uma extraordinária vitalidade e as leis fundamentais da reprodução do capital formuladas por Marx e Engels revelam-se de uma flagrante actualidade. Tal é o caso da lei do valor e da teoria da mais-valia que desvenda os mecanismos da exploração capitalista e da lei da baixa tendencial da taxa de lucro, que o capital tudo faz para contrariar, intensificando quanto possa e a correlação de forças lho permita, a exploração do proletariado, e que determina a financeirização crescente da economia. Tal é também o caso da lei da pauperização relativa, que ilumina as causas de fundo inultrapassáveis pelo capitalismo das crises de sobreprodução. E tal é o caso da validade das teses de Lenine sobre o imperialismo, nomeadamente da lei do desenvolvimento desigual do capitalismo, que mostra a impossibilidade de constituição de um mecanismo único capitalista (um «super-imperialismo») que anule a concorrência dos monopólios e as contradições inter-imperialistas, causa primeira do militarismo, da agressão e da guerra.

  • Esta crise resulta, por um lado, da contradição entre a sobreprodução e sobreacumulação de meios de produção. Por outro, da contracção dos mercados e níveis de consumo decorrentes das desvalorizações salariais e abismais assimetrias de rendimentos, agravadas pelas reduções das despesas públicas e pouca solvabilidade de inúmeros países.

  • O capital monetário está cada vez mais concentrado e valendo menos. Porque, mantendo-se a necessidade vital de criação de mais-valia e agudizando-se o desenvolvimento da contradição fulcral entre a capacidade de produção e a capacidade de consumo, esse capital monetário está cada vez mais empolado pela desmedida circulação D-D' (troca de dinheiro por mais dinheiro). Com intervenção também cada vez mais relevante do crédito, até pelos constrangimentos e travões na evolução dos níveis salariais.


  • A inevitabilidade das crises encontra-se no ADN do capitalismo. Uma economia capitalista pressupõe uma força motriz que conduza a reprodução capitalista até aos seus extremos, à acumulação de lucros imensos e a que a apropriação da mais-valia dos trabalhadores adopte uma forma de especulação monetária. Ou seja, que os imensos lucros, expressos em diferentes formas de capital, e naturalmente na sua circulação (fundos mútuos, títulos, acções em órgãos financeiros e empresas de fundos financeiros para gestão de capitais, Hedge Funds) reproduzidos como capital, como valor auto-crescente, devem ser reciclados no processo reprodutivo: sugando como vampiros novo trabalho não pago, para que se transforme em mercadoria, que depois se vende e se expressa como novo lucro.

  • A substituição dos salários dos trabalhadores e dos rendimentos da população – incluindo pensões – pelo estímulo ao crédito numa espiral de endividamento, serviu e serve inteiramente o propósito da extracção de benefícios pelos detentores do capital financeiro. Mas não só se revelou insuficiente e transitória, como se tornou num factor central de aprofundamento da crise. Agravado ainda pelo endividamento dos Estados e das pequenas empresas.

  • Durante dezenas de anos a fio temos tido o crédito a suprir a perda de poder de compra. O crédito a compensar a concentração de riqueza. A procura não foi alimentada por aumentos reais dos salários e pensões. Pelo contrário.

  • A centralização e concentração do capital e da riqueza realizam-se a um ritmo sem precedentes. A financeirização da economia continua a acentuar-se com a explosão do crédito e do capital fictício. Intensifica-se a exploração dos trabalhadores com a extensão do uso da força de trabalho e a redução, por todos os meios possíveis, da sua remuneração. Aprofunda-se a polarização social, tanto dentro de cada país, como à escala mundial. Intensifica-se o ataque sistemático a funções sociais do Estado. Mercantilizam-se todas as esferas da vida social, numa lógica de privatizar tudo quanto possa gerar maiores lucros ao capital. Acentua-se a instalação no poder do crime organizado e o florescimento de todo o género de tráficos criminosos.

Fontes: Resolução Política do XVIII Congresso do PCP,Carlos Carvalhas,EugénioRosa,Jerónimo de Sousa,Pedro Carvalho,Sérgio Ribeiro, jornais, Internet, etc..

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Os Partidos são todos iguais...

 

                                 

Mas há um que é diferente. É comunista. É português.

                          

O partido mais stalinista da Europa, quiçá do mundo inteiro...

                                               

Sem comentários...

                                                 

Os Partidos estão em crise...

                                                         

Uns mais do que outros... 

                                             

A falta de representação social dos partidos...

                                                                                  

Olhem que não! Olhem que não!                  

                                                                               

O fim da militância partidária....


                              

Onde? Onde? No PCP não é de certeza...

                     

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O PCP é um partido de velhos...

                                                               

Juventude rima com Abril

                     

A crise capitalista

Carlos Carvalhas

    «Pediram-me uma intervenção sobre a crise capitalista.
Relembro que logo após o rebentar da bolha bolsista em 2007, afirmámos publicamente contra a opinião dominante, que a crise estava para durar, que era uma crise profunda que atingia o coração do capitalismo, que não se situava apenas no imobiliário e no sistema financeiro, mas que atingiria a chamada economia real. Afirmámos também que a crise era “sistémica” isto é, de alcance planetário e que se iria aprofundar à medida que os investidores se dessem conta que os pacotes de títulos com nomes criativos, não passavam de pirâmides do tipo D. Branca! Creio que os factos deram razão ao PCP e que se na altura tivessem sido tomadas medidas, algumas foram há pouco decididas, estaríamos numa situação bem mais confortável. 

Dissemos ainda procurando contrariar explicações desculpabilizantes ou que apenas se ficavam pela superfície das coisas de que a razão mais profunda da crise se situava no facto de há muito se ter procurado criar uma procura efectiva, isto é o consumo das massas, não pelo aumento do poder de compra dos seus salários, mas pelo endividamento . Na verdade procurou-se substituir a falta de poder de compra em resultado de uma contínua distribuição do Rendimento Nacional em detrimento dos trabalhadores pelo crédito mais acessível, baseado em hipotecas que iam valorizando artificialmente e com a criação sucessiva de títulos e mais títulos, de tal maneira que ela se transformou, como então foi afirmado com ironia na principal produção dos EUA.»

                

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A JCP e o PCP

Cátia Lapeiro

   «O PCP, pela sua identidade, objectivos, análise, intervenção e acção é, sem dúvida, o Partido da juventude!  

Os problemas e anseios da juventude são transversais a diversas áreas da vida nacional, como se pode verificar na proposta de teses ao abordarem as políticas da educação, do emprego, da saúde, da habitação, do desporto, da cultura, da Paz e os reflexos específicos e profundos na vida dos jovens. Estes têm sido alvos preferenciais das políticas de direita dos últimos Governos e particularmente do actual Governo PS.»

                                                                              

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